Alunos de Geografia do Polo São Bernardo do Programa Ensinar/Uema visitam o Parque Nacional de Sete Cidades para entender mais sobre Geologia


Por em 15 de agosto de 2024



Alunos de Geografia do Polo São Bernardo, do Programa Ensinar de Formação de Professores da Universidade Estadual do Maranhão, tiveram uma aula de campo na disciplina Geologia, ministrada pelo Prof. Me. Sérgio Nunes. Eles visitaram o Parque Nacional de Sete Cidades, situado no município de Piracuruca/PI. O objetivo foi proporcionar aos estudantes uma compreensão prática dos afloramentos de rochas e da importância dos minerais na região visitada.

O Parque Nacional de Sete Cidades é conhecido por suas formações geológicas únicas, que expõem claramente a história geológica da região. O parque possui um complexo de sete grupos de formações rochosas que “lembram” figuras humanas e de animais, um fator que inspirou o nome do parque. Durante a visita, os estudantes puderam observar diretamente esses afloramentos de rochas, que são exposições naturais de camadas rochosas à superfície, revelando processos geológicos que ocorreram ao longo de milhões de anos.

“Esses afloramentos são fundamentais para o estudo da geologia, pois permitem a análise das características físicas e químicas das rochas, bem como a identificação de minerais que compõem essas formações”, explicou o professor Sérgio.

Além das formações geológicas, o parque também abriga importantes vestígios históricos, como pinturas rupestres, que são registros da presença de antigas civilizações na região. Esses registros são de extrema importância para a arqueologia e a história, uma vez que revelam aspectos da vida e cultura de povos que habitaram a área milhares de anos atrás. Durante a visita, os estudantes tiveram a oportunidade de observar essas pinturas, compreendendo a conexão entre a geologia do local e a história humana.

“A observação dos processos erosivos que moldaram as formações rochosas também foi um aspecto destacado durante a aula. Esses processos, ao longo de milhões de anos, esculpiram as rochas de Sete Cidades, criando as figuras que hoje impressionam e intrigam os visitantes. A compreensão desses processos é essencial para entender a dinâmica da paisagem e os fatores que contribuem para a formação do relevo”, destacou o professor.

A importância dos minerais presentes no local foi outro ponto crucial abordado durante a aula. Os minerais, que são os constituintes básicos das rochas, desempenham papéis significativos em diversos aspectos, desde a formação do solo até a presença de recursos naturais que podem ser explorados economicamente. A análise dos minerais no contexto dos afloramentos de Sete Cidades ajudou os estudantes a compreender a relação entre a geologia da região e suas possíveis aplicações em atividades humanas, como a mineração e a agricultura.

Além dos aspectos geológicos e históricos, a aula de campo também destacou a relevância da existência de Parques Ambientais como o Parque Nacional de Sete Cidades. Essas áreas protegidas desempenham um papel crucial na conservação do meio ambiente, preservando ecossistemas, espécies endêmicas e formações geológicas de valor inestimável. O parque, além de seu valor científico e educativo, também promove o turismo sustentável, que contribui para a conscientização ambiental e a valorização do patrimônio natural.

“A experiência prática proporcionada pela aula de campo foi essencial para os estudantes do curso de Geografia, pois permitiu a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula no estudo do ambiente natural. A observação direta dos afloramentos de rochas, a identificação de minerais, a compreensão dos processos erosivos e a exploração dos vestígios arqueológicos enriqueceram significativamente o aprendizado, consolidando a importância da geologia no estudo do meio físico e na gestão sustentável dos recursos naturais”, frisou ele.

Para o aluno Carlos Ferreira Pacheco, a aula de campo é fundamental para o curso de Geografia, pois é a atividade real que permite associar teoria e prática. “A aula de campo inspira, motiva e educa. A aula de campo da disciplina de Geologia favoreceu uma melhor compreensão do conteúdo. Pudemos ver no próprio ambiente natural, formações rochosas, cavernas, lagos, animais nativos e todo movimento que a natureza faz. Isso traz comprometimento e um engajamento mais amplo para a continuação do curso. Foi muito importante ter vivenciado essa experiência. Aprendi muito com esse método a importância da preservação e sobre como os minerais estão dispostos no meio natural. Foi uma experiência extraordinária que vou levar com muito apreço e satisfação”, realçou.

Para a acadêmica Maria do Amparo Souza dos Santos, a Uema, promotora do conhecimento, viabiliza o processo de aprendizagem para uma formação sólida dos discentes ao longo do curso, durante a disciplina de Geologia realizada no primeiro período. “Para o aprimoramento do conhecimento pautado em sala de aula, se estende ao espaço para o acesso ao conhecimento prático, realizado no Parque Nacional de Sete Cidades no Piauí. A experiência enriquecedora da aula de campo realizada se destaca de forma visível na compreensão dos elementos rochosos, como também dos elementos do processo histórico e das transformações físicas que a terra passou ao longo dos anos para se tornar habitável. A importância da preservação da biodiversidade e o acesso a esses espaços para a formação de futuros geógrafos é imprescindível”, ressaltou.

Assim, a aula de campo no Parque Nacional de Sete Cidades proporcionou aos estudantes uma experiência valiosa e inesquecível, unindo teoria e prática e destacando a importância da geologia no entendimento do planeta e na conservação dos recursos naturais.

Por: Paula Lima



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