Equipe da Agência Uema de Inovação e Empreendedorismo visita o Campus Caxias
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 29 de abril de 2024
Na quinta-feira, dia 25, o Campus Caxias recebeu a visita da equipe da Agência Uema de Inovação e Empreendedorismo – Marandu. A visita faz parte de uma atividade itinerante denominada Marandu Day. O Diretor da agência é o Prof. Dr. Roberto Serra. Pela manhã seus integrantes estiveram com acadêmicos no Auditório Leôncio Magno.
A Diretora do Campus, Prof.ᵃ Dr.ᵃ Valéria Cristina Soares Pinheiro, falou: “Agradecemos a presença de todos e a vinda do professor Roberto com sua equipe. É importante falar disso. São agendas que hoje fazem parte da nossa universidade e da sociedade. Temos que estar conectados.”, explicou.
O professor Roberto Serra disse: “Vocês devem estar se perguntando o que isso tem a ver com vocês. Olhem em volta e vejam quantas coisas estão à disposição de vocês. Coisas que um dia alguém idealizou. Talvez nunca no Brasil tenha havido tantas oportunidades para colocar uma ideia em prática como agora. Vocês são privilegiados, são acadêmicos e suas ideias não são banais. Essas ideias podem se realizar, vocês podem lucrar isso e as pessoas podem se beneficiar delas. Queremos que vocês façam o empreendedorismo, não o tradicional, mas o inovador, baseado em ciência e conhecimento, que transforme, melhore, a vida da sociedade”, enfatizou.
Ariana Pimentel, que faz parte da equipe, se manifestou: “A Marandu foi criada em 2019 para tratar dessa pauta. O Marandu Day traz para docentes e discentes oportunidades de empreender. Plantar uma semente e gerar conexões, por isso o Sebrae está presente nesse processo. Queremos desenvolver iniciativas interagindo com o ecossistema local para conectar vocês a ele sem perder mais as oportunidades”, ressaltou.
De acordo com Ariana, na Agência Marandu existe a Vitrine Tecnológica, onde uma pesquisa pode ganhar transparência. É uma plataforma digital que permite ao mercado ter contato com o que os pesquisadores da Uema fazem, os resultados inovadores. Ela se volta também para a capacidade produtiva e pode ser feita até uma prestação de serviços.
A analista do Sebrae, Flávia Albuquerque, gestora dos projetos de inovação e educação empreendedora do órgão, fez uso da palavra: “Queremos que vocês participem de nossos projetos. Um deles é o desafio nacional e gratuito “Liga Jovem”, em que vocês formam uma equipe (com um professor orientador) para identificar um problema que afete a comunidade e busquem uma solução analógica ou digital. Até o ano passado apenas alunos do Ensino Médio participavam. Neste ano os de nível superior podem se inscrever. Lembrem que as competências empreendedoras servem para qualquer área em que vocês atuarem” destacou.
Segundo a analista, a competição tem caráter educacional. Ela citou os procedimentos que os acadêmicos participantes devem fazer, datas, critérios de avaliação, premiações. Também citou um projeto chamado “Desafio nas Redes”, com missões para estudantes elaborarem divulgações no TikTok e Instagram.
À tarde o professor Roberto conversou com professores: “A partir dos professores pesquisadores disseminamos a ideia da inovação. A partir de 2015 resolvemos diversificar as fontes de financiamento da Uema. Não se capta recursos sem projetos. É complexo fazer isso, pois é muito desafiador para o professor, que já possui inúmeros afazeres. É preciso transformar ciência e tecnologia em inovação e os professores pesquisadores podem imprimir o respeito que a universidade merece”, acrescentou.
Um dos pontos ouvidos pelo Diretor foi sobre como um professor de Licenciatura pode transformar uma ideia em algo prático, útil para a sociedade. Ele enumerou alguns projetos nascidos de ideias de professores da Uema que deram certo, inclusive gerando lucros aos idealizadores.
“O professor que não é pesquisador dificilmente entenderá a lógica da inovação. Tudo o que um professor fizer, idealizar, pode se tornar uma patente. Temos que visualizar mais adiante, além do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). As organizações precisam entender que a Academia pode apresentar soluções. Falamos de transformar pesquisas em mecanismos que resolvam as necessidades da sociedade e tenham ligação com o setor produtivo. Precisamos pensar fora da “caixinha”. Uma Empresa Júnior, por exemplo, antecipa a chegada do aluno ao mercado de trabalho”, finalizou o professor Roberto.
Por: Emanuel Pereira/Uema Campus Caxias