Professores da Uema publicam pesquisa documental sobre a história dos discursos médicos da pedofilia em periódico internacional Qualis A1
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 10 de abril de 2024
Os professores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Jackson Ronie Sá-Silva e Marcos Eduardo Miranda Santos, ambos do Departamento de Biologia, publicaram artigo na revista internacional Children and Youth Services Review, com Qualis CAPES A1.
Com o título “Ciência médica e pedofilia: conhecimentos, discursos e representações da pedofilia em livros médicos de 1910 a 1990 em uma biblioteca pública brasileira”, a pesquisa é fruto de uma pesquisa documental desenvolvida com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG) da Uema, por meio de uma bolsa concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“A pesquisa abordou o tema da pedofilia no campo da educação. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa documental educacional em que foram investigados livros médicos de 1910 ao início dos anos 2000 sobre a pedofilia para compreender os discursos médicos, psicológicos, psiquiátricos e educacionais sobre a pedofilia e o pedófilo”, explicou o Prof. Dr. Jackson Ronie Sá-Silva.
A pesquisa elucida a intrincada relação entre o discurso médico e as percepções sociais sobre pedofilia. Ao reconhecer as mudanças históricas e os desafios atuais, os formuladores de políticas e os profissionais podem desenvolver estratégias mais informadas para lidar com a pedofilia e proteger crianças e adolescentes.
Para o Prof. Dr. Marcos Eduardo Miranda Santos, esse estudo gerou contribuições para uma reflexão crítica sobre a complexidade do tema da pedofilia na contemporaneidade. “Compreender a arqueologia dos saberes construídos em torna da pedofilia, em especial no campo médico e psicológico, bem como conhecer de que forma os diversos campos do conhecimento têm entendido essa questão podem contribuir no debate e mitigação dessa problemática. Além disso, nossas conclusões permitem insights para educadores e formuladores de políticas educacionais possam abordar esse tema em sala de aula e garantir a proteção da infância e adolescência”, destacou ele.
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Por: Paula Lima