Primeiro projeto de incubação da UEMA vai comercializar artigos produzidos por mulheres vítimas de violência doméstica


Por em 31 de maio de 2023



Celebrando uma parceria inédita firmada entre a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e o Instituto Humanitas 360, foi inaugurada, nessa terça-feira (30), a sala Tereza – Vale a Pena, que será utilizada para a incubação de negócios sociais com artigos produzidos por mulheres vítimas de violência domésticas e, também, egressas da Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís.

“A inauguração deste novo espaço vai permitir que as pessoas privadas de liberdade e egressas do sistema penitenciário tenham chance de ter uma vida transformada, criando produtos que possam ser colocados à venda para gerar renda. São produtos inovadores, dotados de criatividade. Dessa forma, a UEMA, por meio da Agência Marandu, está criando essa expertise de incubação e muito nos orgulha que essa expertise seja um projeto social que está transformando e reconduzido vidas para uma luz que se abre nos horizontes dessas pessoas”, afirma o reitor da UEMA, Walter Canales.

O novo espaço é sediado no prédio da Agência de Inovação da UEMA (Marandu), localizado no Centro Histórico de São Luís, e foi oficialmente lançado na presença do magnífico reitor da UEMA, Walter Canales, do presidente da Marandu, Profº Roberto Serra, da presidente do Instituto Humanitas 360, Patrícia Villela Marino e demais representantes da UEMA, Corregedoria do Tribunal de Justiça do Maranhão, Cooperativa Cuxá, Defensoria Público e Governo do Estado.

“Essa é uma cooperação inédita em que a UEMA se associa com uma organização social para desenvolvimento e incubação de um negócio voltado para o bem-estar de pessoas que normalmente estariam excluídas e marginalizadas, sem oportunidade de trabalho. Então, a sala Tereza – Vale a Pena representa esse esforço de cooperação da UEMA com o instituto Humanitas 360, que visa a ressocialização de egressas do sistema prisional do Estado do Maranhão”, explica o presidente da Agência Marandu, Roberto Serra.

Na ocasião, foi assinado um termo de cooperação técnica entre a UEMA e o Instituto Humanitas 360, que visa promover o desenvolvimento de habilidade de mulheres privadas de liberdade e vítimas de violência doméstica.

“Esse momento representa um sonho que não se sonha sozinho. É um sonho que se sonha acordado e acompanhado. E estamos hoje na companhia da Universidade Estadual do Maranhão, dos amigos e amigas, autoridade, do poder judiciário, legislativo e executivo, para que juntos façamos esse grande reparo de civilidade, olhando para mulheres privadas de liberdade, egressas do sistema penitenciário e também vítimas de violência doméstica, para que consigamos gerar esperança, oportunidade de vida, renda, cidadania e democracia, respeitando sempre o estado de direito”, pontua a presidente do Instituto Humanitas 360, Patrícia Villela Marino.

Pioneirismo 

A concretização do espaço para incubar empresas de mulheres nas condições de privação de liberdade, vítimas de violência e egressas do sistema penitenciário é um feito inédito que marca o avanço da UEMA para levar adiante sua política de empreendedorismo e mostra a importância de dar suporte à projetos sociais para implementar o perfil empreendedor na comunidade como um todo, a fim que de as ações desenvolvidas em âmbito acadêmico ultrapassem as barreiras da universidade e chegue, também, até a população de modo geral.

Por: Anne Cascaes / ASCOM UEMA

Fotos: Rafael Carvalho / ASCOM UEMA



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