UEMA realiza Roda de Conversa sobre “Direitos Sexuais e Reprodutivos da Mulher com Deficiência”
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 13 de maio de 2022
A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) realizou na tarde de ontem (12), no Núcleo de Tecnologias para Educação (UEMANET), em alusão ao mês das mães, uma Roda de Conversa com o tema: “Direitos Sexuais e Reprodutivos da Mulher com Deficiência: debatendo o capacitismo nos espaços onde se constrói o conhecimento”, promovida pela Secretária Municipal Extraordinária da Pessoa com Deficiência – SEMEPED.
A Roda de Conversa contou com a presença da coordenadora do Núcleo de Acessibilidade – NAU da UEMA, Marilda Lopes; do Secretário da SEMEPED, Carlivan Braga; da Superintendente da Secretaria, Priscilla Selares e das integrantes do Coletivo de Mulheres com Deficiência – CMDMA, Louize Oliveira, Deline de Lima, Kelly Araújo e Thag Santos.
O evento teve o objetivo de discutir sobre o capacitismo que é a discriminação e o preconceito social contra pessoas com alguma deficiência, de modo a contribuir para sua redução e plantar sementes que possam resultar em profissionais que atuem de forma inclusiva. E ainda, tratar sobre o acesso e exercício dos direitos sexuais e reprodutivos pelas mulheres com deficiência, promovendo reflexões sobre o tema.
O Secretário da SEMEPED, Carlivan Braga destacou que tratar da política da Mulher com Deficiência nesses espaços de informação, comunicação, educação e construção de conhecimento é extremamente importante e é preciso também que as pessoas não só discutam, mas também repassem essas informações adiante porque assim estarão repassando conhecimentos. Esse é o papel da nossa Secretaria, articular, coordenar, fiscalizar e também dialogar sobre essas políticas transversais das pessoas com deficiência.
De acordo com a Superintendente da Secretaria e membro do coletivo de mulheres Priscilla Selares “a SEMEPED trabalha com as políticas da Pessoa com Deficiência e, a partir disso, quisemos aproveitar o mês de maio que celebramos o dia das mães para discutir o fato de que muitas mulheres com deficiência não conseguem exercer a maternidade e não conseguem, porque se quer, acessam aos direitos sexuais e reprodutivos. Com isso, percebemos que os maiores violadores, as pessoas que deveriam favorecer o exercício desse direito e acabam obstaculizando, são justamente os profissionais da área do Direito, da Saúde. Entendemos que precisávamos dialogar com esses profissionais para que quando eles chegassem ao mercado de trabalho já tivessem esse olhar inclusivo e resolvemos assim ir para as Universidades com essa proposta de plantar uma semente de inclusão nesses futuros profissionais”.
A coordenadora do NAU, Marilda Lopes disse: “Nós fazemos parte de um grande Comitê onde estão pessoas com diversas áreas de deficiência e hoje vamos discutir sobre os Direitos Sexuais e Reprodutivos da Mulher com Deficiência que é preciso que seja respeitado. Nesse momento estamos socializando ações e ouvindo algumas sugestões que podem engrandecer nosso trabalho”.
Por: Karla Almeida
Fotos: Rafael Carvalho