UEMA Literatura apresenta a poesia “Dois de novembro”, de autoria de Reginilton Sousa da Silva, acadêmico de Pedagogia


Por em 3 de abril de 2022



O  UEMA Literatura deste domingo (03) traz a poesia “Dois de novembro”, de autoria de Reginilton Sousa da Silva, acadêmico do curso de Pedagogia, UEMANet Polo Humberto de Campos.

Dois de novembro

 

Dois de novembro

Uma vela…

Pensamentos acompanhado de tristeza…

O nome vem a mente dotado de tristeza, angústia, e de saudade.

Um fósforo… Uma vela…

Chit!!

A chama não se sustentou…

Chit!!

(Meu Deus, que há?)

Chit!, Chit!

(Obrigado, Senhor!)

Enfim uma luz…

A reza se inicia…

Neste momento não há somente a vela acesa, para quem estava sozinho, está agora diante da vela, da luz… Do próprio Deus e em comunhão com a alma deste que me atrevo a oferecer essa solenidade.

A luz é oferecida…, e na reza clamou por Deus, sua misericórdia, e implorou como filho sem amparo, o amparo da Virgem Mãe, Nossa Senhora…

Histórias ganharam espaço na mente, logo após…

Ousaram desidratar-me, com tantas lágrimas sofridas, angustiadas, cheias de gratidão, e culpa, a ideia que poderia ter feito mais, amedrontou-me …, no entanto não foi assim.

Dia para se alegrar por ter conhecido alguém tão singular, tão maravilhoso.

Por ter compartilhado tantas alegrias e tristezas, o que cativou o meu ser.

Dia de sofrer ao lado de ninguém, mas diante da luz que aos poucos se consome, e com ela consome minha força de permanecer, pelas mágoas e lembranças que envergonham a alma de um cristão!

Um pedido de perdão vem à mente e insiste ser conclamado, mas já foram tantos…

Mas foi conjurado com toda força direcionando ao Onipotente, o significante: PERDÃO!!!



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