Metodologias ativas, interação, colaboração e emoção no retorno remoto das aulas da UEMA
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 17 de setembro de 2020
Professores e alunos da UEMA vivem novo momento com aulas remotas
As aulas referentes ao primeiro semestre letivo da Universidade Estadual do Maranhão iniciaram neste mês de Setembro de maneia remota. Mas, a ausência da presença física não está sendo impedimento para professores e alunos vivenciarem a sala de aula com elementos fundamentais: metodologias ativas, interação, colaboração e emoção. Assim está sendo a vivência da professora Lígia Almeida, do Curso de Ciências Biológicas da UEMA.
Após a suspensão das aulas devido à pandemia e de toda a sensação de incerteza que invadiu a sociedade de uma maneira geral, a Universidade começou a realizar um estratégico planejamento para a retomada do semestre de forma remota, contemplando ações primordiais ao enfrentamento das adversidades.
Para esse momento de retomada com aulas não presenciais síncronas e assíncronas, a UEMA promoveu a formação para os professores sobre o uso de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) no ensino e aprendizagem de cursos de graduação. E à medida que a professora Lígia ia progredindo nos cursos, considerava-se mais habilitada para o ensino remoto, embora alguns temores lhe rondassem.
“Confesso que até ministrar a primeira aula, sentia um misto de ansiedade, preocupação e insegurança ao mesmo tempo em que ouvia o chamamento interior para fazer o meu melhor e vencer os obstáculos. Ao acessar a sala on-line para a primeira aula, fui tomada por grande emoção. Os estudantes estavam ali, ávidos por esse reencontro! Ver os seus rostos, mesmo que pela tela do computador, ouvir seus relatos e expectativas abasteceu-me de confiança e alegria. Falei-lhes da importância de caminharmos juntos nesse desbravar de possibilidades e que de nós dependia a cor e a suavidade da estrada. Estou bastante motivada e otimista!”, frisou Almeida.
A professora, no canto superior esquerdo, e os alunos em aula remota
Para o semestre, a docente fez um planejamento com atividades diversificadas, utilizando metodologias ativas que estimulam a busca pelo conhecimento. “Como bem disse Paulo Freire: ‘Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar´”, observou a professora, que já leciona na UEMA há 19 anos.
As novas relações vão além das plataformas digitais de suporte à educação, elas seguem pelas redes sociais online dos docentes, que recebem o carinho e apoio dos alunos, após as aulas ministradas remotamente.
Alunos interagindo e demonstrando apoio para além das plataformas de ensino
Lígia Almeida Pereira é professora, pesquisadora e extensionista do Departamento de Biologia da Universidade Estadual do Maranhão. Médica veterinária com Mestrado em Agroecologia e Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia pela Rede Bionorte. Ela também coordena o Laboratório de Biologia e Morfofisiologia Animal (Labmorfia) do Curso de Ciências Biológicas. Neste semestre, a docente está ministrando as disciplinas de Anatomia Animal Comparada, Fisiologia Animal Comparativa e Fisiologia e Anatomia Animal Comparativa, tanto o curso de Biologia em São Luís, quanto para o Programa Ensinar.
Foto de arquivo – Docente e discentes em aula presencial no ano de 2019
Para que a estratégia educacional de aula remota fosse implantada na UEMA, a Instituição realizou duas consultas aplicadas aos docentes e aos discentes, a fim de avaliar as suas condições tecnológicas e acadêmicas. 87% dos professores respondentes consideram-se em condições de fazer uso de tecnologias digitais em suas disciplinas de modo offline/on-line e interagir com seus colegas e professores virtualmente. Em relação aos discentes, de um total de 10.306 respondentes, o percentual de alunos quanto à mesma pergunta foi de 77%. Foram levantadas também as dificuldades quanto à implementação do ensino remoto para alunos e professores a fim de que fossem estabelecidas as ações para possibilitar à formação necessária para professores e alunos para retomada do calendário 2020.
O relatório da consulta comprovou que, de um total de 1.255 docentes, 922 responderam ao questionário, o que equivale a 73,46% do quadro de professores, e 10.306 alunos dos cursos presenciais, o equivalente a 62,08% do total de aluno, 16.601.
