Professor defende tese sobre indução floral em cajueiro anão no Ceará
Por em 4 de abril de 2012
O professor Hamilton Jesus Santos Almeida defendeu, na semana passada, sua tese de Pós-Doutorado em Bioquímica e Biologia Molecular, pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
A pesquisa revela toda sua relevância, por ser o plantio do caju uma cultura de elevada importância econômica e social para o Nordeste brasileiro. Ocupam 670 mil hectares, que representam 99% da área com cajueiro no Brasil. O Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia e o Maranhão são os estados com maior participação na área plantada e que apresentam maior potencial de expansão. A cultura é explorada na quase totalidade em regime de sequeiro, e, em grande parte, por pequenos produtores.
De acordo com Hamilton, “o Maranhão é o 5º estado no ranking nacional de fronteira agrícola e o 1º estado em áreas, condições climáticas e de solo para se tornar o principal polo da cultura do caju, em seu cultivo racional e econômico”.
“O caju anão precoce para a expansão da cajucultura no estado, associado à indústria de processamento da polpa (pseudofruto) e do processamento da castanha, contribuirá para geração de emprego, inclusão social e renda no Maranhão”, explica o professor.
A pesquisa de Hamilton Almeida foi orientada pelo professor PhD. Joaquim Albenísio da Silveira, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, da UFC; sob a coorientação do professor Dr. Francisco das Chagas Vidal Neto, Pesquisador Embrapa Agroindústria Tropical-CNPAT, Fortaleza/Ceará.