Laboratório da UEMA disponibiliza pesquisa sobre concreto
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 26 de abril de 2019
A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), por meio do Laboratório de Concreto e Materiais (LABCOM), instalado no Centro de Ciências Tecnológicas (CCT), Campus Paulo VI, disponibiliza, a partir do mês de abril, para as comunidades técnica, científica e acadêmica da engenharia maranhense e também para o mercado, a pesquisa Ensaios de Tração na Flexão.
A proposta, de acordo com o professor Rodrigo Neves, que é diretor do LABCOM e autor do projeto, trará vantagens importantes para o ensino, que é o uso de modelos reduzidos de pequenas vigas que vão auxiliar na compreensão de aulas teóricas, o que deve cobrir uma grande lacuna de entendimento conceitual da maioria dos alunos. Segundo ele, a viga com esse modelo poderá ser de concreto armado, aço, madeira, materiais compósitos, concreto com adição de fibras de aço, carbono, polímeros, papel e materiais alternativos.
O pesquisador também aponta que na pesquisa, dezenas de trabalhos já realizados no laboratório poderão abordar temas recorrentes sob uma nova ótica, tais como o uso de polímeros e todos os materiais propostos no quesito anterior. E ressalta: “Na extensão tecnológica já existe uma proposta do LABCOM em conclusão para aproximar o Laboratório do mercado, com a ideia de fornecer esse serviço”.
De acordo com o professor, o LABCOM está dotado de alguns equipamentos necessários à realização de ensaios demandados por obras em concreto, além de contar com docentes, pesquisadores e auxiliares técnicos, aptos às atividades inerentes. “A minha experiência na docência e na pesquisa indica que, além disso, o ensaio permitirá um forte apoio ao ensino no CCT, como uso de pequenas peças (modelo reduzido) em concreto armado, cobrindo, a meu ver, uma enorme lacuna de compreensão da maioria dos alunos da área de concreto”, declara Rodrigo Neves.
Rodrigo conclui, dizendo que o ensaio não é inédito, pelo contrário, é extensamente conhecido pelo meio técnico. “Contudo, a sua disponibilização aqui na universidade vai permitir que sejam acrescentadas muitas oportunidades de pesquisa para a comunidade acadêmica na busca por soluções em concreto”, esclarece.
Participam da pesquisa, os alunos Caio Oliveira e Ana Beatriz Leda, bem como o técnico responsável pelo Laboratório, Jurandir Moraes Filho.
Texto: Alcindo Barros
Fotos: LABCOM