UEMA e Vale discutem parceria na área de Hortaliças
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 27 de abril de 2016
Incrementar um projeto social de Horticultura para geração de rendas nas comunidades do Residencial Primavera, Vila São João da Boa Vista, Guepara e Argolo Tambor, próximo ao Anjo da Guarda, foi o objetivo da visita das representantes da Empresa Vale, Conceição Silva, Analista de Relações com a Comunidade e Cláudia Santos, de Relações Institucionais, à Universidade Estadual do Maranhão nessa terça-feira (26), à tarde.
As duas foram recebidas pela diretora do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Francisca Neide Costa, acompanhada dos agrônomos Francisco Nóbrega dos Santos, Ana Maria Aquino e Ariadne Enes Rocha.
De acordo com Conceição, a intenção da visita é buscar experiências e discutir com a universidade uma parceria com benefício para as duas partes, já que a academia desenvolve um projeto semelhante na comunidade do povoado Cinturão Verde, que vende seus produtos todas as terças-feiras, no Campus Paulo VI.
Ela explica que a UEMA poderá fazer todos os estudos técnicos das áreas e orientar os agricultores, visando o melhoramento científico do trabalho que eles já realizam. “Este momento é muito importante para a gente avaliar se há sinergia entre os dois projetos e, se, de fato, é possível firmar esta parceria. Além disso, queremos levar a UEMA para as comunidades próximas à Vale e dar mais qualidade a um trabalho que possa trazer resultados tanto para a empresa quanto para a universidade”, disse Conceição, acrescentando que são 60 famílias envolvidas no projeto e mais de 1.038 nas quatro comunidades.
A professora Francisca Neide, que gostou da ideia, declarou que a parceria tem tudo para dar certo, tendo em vista a UEMA ter um grupo de professores qualificados nessa área e, que, também, desenvolvem atividades de extensão que compatibilizam com essa iniciativa. “Acho que é uma parceria importante tanto para Vale quanto para a UEMA, especificamente para os alunos do Curso de Agronomia, que irão fazer mais extensão e conhecer a realidade das comunidades em volta de São Luís”, informa.
A professora disse, ainda, que a parceria envolve um diagnóstico feito pelos estudantes e professores na comunidade, um estudo do que a comunidade precisa e, em seguida, a capacitação as pessoas, num outro momento, a escolha das hortaliças e, por último, a comercialização dos produtos.
Texto: Alcindo Barros
Foto: Edson Costa