Professor ministra palestra sobre abandono de animais no Campus
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 19 de abril de 2016
Com o objetivo de conscientizar gestores, professores e alunos do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), sobre a manutenção de animais – Cães e Gatos – nas dependências do Campus Paulo VI, o professor Nordman Wall, chefe do Departamento das Clínicas do Curso de Medicina Veterinária, realizou, na manhã desta terça-feira (19), uma palestra com o tema “Abandono de Animais na UEMA, como proceder”.
A iniciativa faz parte da campanha para verificar a situação de cada animal no Campus Paulo VI, e envolve a Prefeitura da UEMA, o Centro de Ciências Agrárias (CCA), a Assessoria de Gestão Ambiental (AGA), e o Serviço Social Médico da UEMA.
De acordo com o professor Nardman, na instituição existem aproximadamente 160 desses animais soltos em diversos prédios. Ele explica que a ideia, a princípio, é que eles sejam examinados, vacinados, esterilizados e, em seguida, preparados para doação, por meio da colaboração de voluntários, evitando, com isso, que passem por maus-tratos, doenças entre si, e transmitam para o ser humano.
Nordman declara que há um grande risco de que essa população, abandonada no Campus da UEMA por seus donos, seja contaminada pela Leishmaniose (calazar), Raiva, Sinomose, Toxoplasmose e Leucemia Canina.
Com as palestras que fará em todos os centros de ciências da universidade, em São Luís, o professor pretende conscientizar à comunidade universitária a fazer o controle de cães e gatos, no sentido de que eles não se reproduzam nem permitam que os donos os deixem abandonados no Campus, em razão de na UEMA, ter um Hospital Veterinário. “O Hospital e o Curso de Medicina Veterinária não são para hospedar animais. Nossa função é tratar os animais com o consentimento de seus respectivos donos e formar profissionais”, disse Nordman.
Para a diretora do CCSA, Helciane Araújo, onde foram iniciados os trabalhos, a universidade deve ver a questão dos animais como um problema socioambiental, e, além disso, não é responsabilidade somente de uma pessoa, mas de vários setores. “No caso de Centro de Ciências Sociais Aplicadas, pretendemos, em primeiro lugar, identificar esses animais, tratá-los e deixar cada um deles em condição de doação. Para isso, estamos desenvolvendo um trabalho de sensibilização dentro do centro. Mas numa outra etapa, vejo a necessidade de ir para fora da instituição e informar à população que a universidade não é um depósito de animais”, ressalta a professora.
Texto: Alcindo Barros
Foto: Edson Costa