Palestras e oficinas marcam “Reggae em Debate” no Campus Paulo VI
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 17 de novembro de 2015
Ontem (16), no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), aconteceu o “Reggae em Debate”, evento promovido pela Coordenação do Curso de Administração, a Empresa Júnior de Administração e o Diretório Acadêmico Bandeira Tribuzi da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em parceria com a Comissão Integrada do Reggae e Turismo de São Luís (CIRT).
Várias atividades integraram a programação do evento, que contemplou o conhecimento de aspectos sociais, culturais, turísticos, políticos e econômicos relacionados ao movimento Reggae, na perspectiva de consolidá-lo e fortalecer sua identidade, valorizando sua importância na composição da diversidade cultural e da oferta turística da cidade.
A abertura foi realizada pela coordenadora do Curso de Administração da UEMA, Graça Mendes, que falou da satisfação em propagar o movimento dentro da Universidade.
“É um trabalho de grande valor e é bem-vindo porque tem tudo a ver com a forma estratégica que o Curso de Administração prega nas suas competências e habilidades, ofertando disciplinas sobre gestão estratégica de produção, de pessoas e de marketing”, comentou.
O membro do CIRT na categoria pesquisador e professor da UEMA, Fábio Abreu, explicou que o CIRT pretende levar a discussão da temática para as universidades, escolas, associações, conselhos e outros espaços.
“Pretendemos quebrar as concepções negativas sobre o reggae. Como dizia Bob Marley ‘só conhece o reggae quem o sente’, mas para sentir é preciso conhecer. Para as pessoas da área de administração entender mais sobre o movimento reggae é interessante, dentre outras coisas, porque é um grande negócio, já que incentiva o turismo na cidade. Saber a linguagem e as características do movimento contribui até para a gestão de marketing do negócio”, ressaltou.
A Palestra de abertura foi ministrada pelo jornalista e DJ, Ademar Danilo, que falou sobre “Aspectos Históricos do Reggae em São Luís”. De acordo com o palestrante, que já esteve nove vezes na Jamaica, a história do reggae no Maranhão é muito rica e não tem uma explicação precisa. Ele pontuou o período de produção musical daquele país que ainda permeia a cultura do reggae no Maranhão, também traçou a diferença entre o reggae roots e o eletrônico, além de responder aos questionamentos dos participantes.
Após a palestra de abertura, a programação seguiu com os palestrantes Marcus Ramusyo Brasil, José de Ribamar Sousa e Fábio Abreu. No hall do CCSA, também acontecia oficina de trança, oficina de dança e sequência musical com DJs.
Por: Débora Souza