Uema promove a XI Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária


Por em 15 de abril de 2025



                                     

A Universidade Estadual do Maranhão (Uema) em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), promove, entre 15 e 16 de abril, a XI Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) com o tema ‘Defender a vida, combatendo o agro-hidro-mineral negócio na Amazônia’.

Organizado pelo Núcleo de Estudos da Questão Agrária Brasileira (NEQAB) e pelo Centro de Educação do Campo Roseli Nunes,  o evento tem como objetivo aproximar a comunidade universitária das diversas realidades oriundas do processo de implementação da Reforma Agrária.

A programação é aberta ao público em geral e terá início nesta terça-feira (15), às 9h, no Prédio de História da Uema, localizado no Centro de São Luís, e contará com mesas de debate, ponto de comercialização de alimentos da Reforma Agrária produzidos nos acampamentos e assentamentos do estado, visitas guiadas e exposição fotográfica.

O professor do departamento de História da Uema, Isaac Giribet Bernat, destaca a importância da iniciativa. “Abordaremos os diversos elementos que compõem a questão agrária brasileira na atualidade, juntamente com uma das pautas que mais têm despertado o interesse das Instituições de Ensino Superior: a curricularização da extensão universitária. Entendemos que essa extensão deve ser construída de forma dialógica com os sujeitos sociais, orientada pelos interesses e demandas desses próprios sujeitos”, explica o professor.

A professora Leomar Sousa, do Setor de Formação do MST no Maranhão, também comentou sobre a relevância do evento. “A Jornada traz as temáticas da reforma agrária para o centro do debate na sociedade, especialmente nos espaços onde se produzem pesquisa e conhecimento, fazendo a população compreender a importância da reforma agrária como alternativa para a produção de alimentos saudáveis, como alternativa de sustentabilidade e de defesa do meio ambiente, especialmente em um contexto de colapso socioambiental como o que vivemos atualmente”, explica.

Por: Ascom/Uema, com informações do MST/Ma



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