Alunos de História do Programa Ensinar realizam atividade de campo sobre o combate à Intolerância Religiosa no Maranhão
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 8 de abril de 2025
Estudantes do curso de História do Polo Santa Rita, do Programa Ensinar/Uema, participaram de uma atividade de campo que uniu teoria e prática no combate à Intolerância Religiosa. A iniciativa foi promovida pela disciplina Antropologia Histórica Aplicada à Educação, ministrada pelo Prof. Dr. Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.
Com o objetivo de estimular uma reflexão crítica sobre a diversidade religiosa e as práticas de intolerância ainda presentes na sociedade brasileira, os alunos foram organizados em sete equipes e visitaram locais de cerimônias religiosas em Santa Rita, São Luís, Bacabeira e Itapecuru Mirim. As visitas contemplaram seis religiões de matriz africana e uma Igreja Católica Apostólica Romana. Durante o percurso, os eles realizaram entrevistas, participaram de rodas de conversa e registraram o momento com fotos ao lado de lideranças religiosas locais.
Segundo o professor Yuri Alhadef, a atividade foi pensada como forma de ampliar a compreensão dos graduandos sobre os desafios enfrentados por diferentes comunidades religiosas. “A atividade de campo é essencial para a formação do estudante de História, pois permite que ele conheça de perto os problemas sociais que permeiam o nosso cotidiano, muitas vezes resultando em episódios de violência. É fundamental respeitar a individualidade das pessoas, e a escolha religiosa é uma delas. Precisamos incentivar nossos estudantes a combater as práticas de intolerância religiosa que ocorrem em nossa sociedade”, afirmou.
Ao final da disciplina, os resultados da pesquisa foram apresentados em diversos formatos criativos, como documentários, podcasts e exposições fotográficas, valorizando não apenas o conteúdo acadêmico, mas também a expressão artística dos alunos.
Para a estudante Solange Melo, a experiência teve grande impacto pessoal e coletivo. “A pesquisa de campo ajuda a valorizar e preservar a cultura, destacando sua importância na identidade dos diversos grupos que as praticam. Não apenas enriquece o conhecimento acadêmico, mas também possui um impacto social significativo ao promover respeito, compreensão e valorização da diversidade cultural e religiosa”, ressaltou.
Por: Paula Lima / Programa Ensinar