IV Dia de Campo do GINTEGRA destaca práticas sustentáveis com milheto e sorgo
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 11 de dezembro de 2024
Na manhã desta quarta-feira (11), a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), por meio do Grupo de Inovação em Sistemas Integrados de Produção (GINTEGRA), realizou o IV Dia de Campo do GINTEGRA. O evento teve como objetivo promover práticas de manejo sustentável para solos arenosos no ecótono Cerrado-Amazônia e destacar o potencial do milheto e do sorgo na região. A atividade reuniu estudantes de graduação e pós-graduação, além de produtores convidados, fortalecendo a discussão sobre o uso dessas culturas no Maranhão.
A mesa de abertura foi composta pelo Reitor da Uema, Prof. Dr. Walter Canales; pelo Vice-Reitor, Prof. Dr. Paulo Catunda, pela diretora do Centro de Ciências Agrárias (CCA) a Profa. Ana Maria, entre outros professores das agrárias; e pelos gestores do GINTEGRA, Profa. Dra. Valéria Apolinário e Prof. Luciano Muniz.
Durante o evento, o reitor Walter Canales enfatizou a importância do GINTEGRA para a universidade e para o estado:
“O GINTEGRA é um grupo que dá muita energia para nossa gestão, pois é dinâmico, envolve alunos, busca parcerias e realiza. Faço questão de prestigiar este Dia de Campo, pois ele agrega muito ao que a Uema faz nas ciências agrárias e ao desenvolvimento do Maranhão.”
A professora Valéria Apolinário destacou o tema do evento como essencial para a área das ciências agrárias:
“O quarto Dia de Campo do GINTEGRA aborda a importância do sorgo e do milheto. Temos como convidado o Dr. Flávio Tardin, da Embrapa Milho e Sorgo, um especialista que sempre traz inovações sobre essas culturas, que ganham cada vez mais espaço em nosso estado. O evento de hoje oferece atividades teóricas e práticas para alunos de graduação, mestrado e doutorado.”
O ponto alto do evento foi a palestra do Dr. Flávio Tardin, da Embrapa, que abordou as vantagens dessas culturas no Maranhão e no Brasil:
“O milheto e o sorgo são fundamentais para o cenário estadual e nacional. Essas plantas forrageiras produzem palha para o sistema de plantio direto, grãos e silagem. Além disso, são altamente tolerantes à seca e não sofrem com os enfezamentos provocados pelas cigarrinhas do milho, tornando-se alternativas seguras e sustentáveis para a agricultura moderna.”
O evento promoveu a integração entre teoria e prática, destacando técnicas que podem ser aplicadas para o manejo sustentável e o desenvolvimento da agricultura no Maranhão. Ao final do Dia de Campo, os participantes saíram mais capacitados para lidar com os desafios da produção agrícola em solos arenosos, contribuindo para um futuro mais sustentável na região.
Por: Gabrielle Siebra
Fotos: Gabrielle Siebra