Aluno de Física da Uema recebe Prêmio Cientista Cidadão MCTI/NASA durante Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília


Por em 25 de novembro de 2024



O estudante Ismael Kélwonyz, do curso de Física da Universidade Estadual do Maranhão, foi premiado com o título de Cientista Cidadão MCTI/NASA durante a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília. A conquista é fruto de sua participação no Programa Caça-Asteróides, uma iniciativa que une ciência, tecnologia e inovação em colaboração com a NASA, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a International Astronomical Search Collaboration (IASC).

Ismael destacou a relevância do prêmio em sua trajetória acadêmica. “Essa premiação é muito importante, primeiro porque é a primeira vez que eu participo desse programa, e eu pretendo participar mais vezes. É algo bom porque eu represento não só o Maranhão, como também a Universidade Estadual do Maranhão, o meu curso de Física e o grupo de pesquisa ao qual eu participo, que é o Observatório Astronômico de Física da Uema, o OBAFS. Então é uma honra representar todo mundo, e poder ajudar na ciência, na tecnologia, ajudar na inovação, ajudar a ser um cientista também, um cientista cidadão”, disse ele.

Sobre o Programa Caça-Asteróides

Criado para democratizar o acesso à ciência e popularizar a astronomia, o Programa Caça-Asteróides permite que cidadãos de qualquer idade ou nível de escolaridade contribuam para a descoberta de asteroides, fundamentais para prevenir possíveis ameaças ao planeta. O programa, em sua 5ª edição no Brasil, promove a análise de imagens capturadas por telescópios da NASA, como o Infrared Telescope Facility, localizado no Havaí.

Os participantes recebem treinamento para identificar corpos celestes usando um software especializado.

Ismael enfatizou a importância educacional e científica da iniciativa. “A importância do programa Caça-Asteróides é que ele é algo educativo, aberto a todas as idades e níveis de escolaridade. Qualquer pessoa pode participar. Isso ajuda na ciência, no avanço tecnológico e na educação, além de ser essencial para a prevenção de possíveis eventos catastróficos causados por asteroides”, destacou.

A premiação de Ismael reafirma o protagonismo da Uema e do Maranhão no cenário científico nacional. Sua conquista demonstra como programas de inclusão científica, como o Caça-Asteróides, podem revelar talentos e inspirar futuros cientistas.

“É uma honra representar a Uema e o Maranhão. Quero continuar participando e incentivando mais pessoas a contribuírem para a ciência e a inovação”, concluiu o estudante.

Como Funciona a Participação

O programa ocorre em campanhas mensais. Cada participante ou equipe recebe um treinamento online para aprender a usar o software da NASA e analisar imagens do céu profundo. A partir disso, é possível identificar asteroides e enviar relatórios semanais com as descobertas.

Desde 2020, brasileiros têm contribuído significativamente para a iniciativa. Centenas de novos asteroides são identificados a cada ano, ampliando os esforços colaborativos para monitorar o espaço e proteger a Terra.

Por: Paula Lima



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