Projeto da Uema incentiva gestão coletiva entre mulheres extrativistas
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 29 de outubro de 2024
A Universidade Estadual do Maranhão (Uema), através da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis, apoia o projeto “Interações Participativas”, que visa fortalecer empreendimentos coletivos em comunidades locais. Coordenado pela Prof.ª Dr.ª Poliana Oliveira Cardoso, do Departamento de Economia Rural, o projeto se destina a promover ações de interação participativa com as mulheres extrativistas da Associação “Mulheres Extrativistas Babaçu é Vida” (AMEBV), no povoado Cajueiro, em São Mateus do Maranhão.
O projeto tem como principal objetivo subsidiar o fortalecimento da gestão coletiva entre as integrantes da AMEBV, que desempenham um papel fundamental na economia local. Contando com a participação de uma bolsista de extensão e dois voluntários, todos alunos do curso de Agronomia, a iniciativa propõe uma série de metodologias interativas.
Entre as atividades realizadas, destaca-se um Grupo Focal para discutir temas relacionados à participação social e ao desenvolvimento de empreendimentos coletivos. Essa interação busca aprofundar o entendimento sobre a importância da participação ativa das associadas, o envolvimento das famílias e a sucessão de cargos na diretoria da associação.
Além do Grupo Focal, o projeto incluiu uma oficina participativa com o tema “Empreendedorismo Feminino”, que utiliza técnicas de Diagnóstico Rural Participativo (DRP). O aprendizado e os resultados obtidos serão compilados em uma cartilha digital, que reunirá os principais tópicos discutidos e servirá como material didático para as associadas.
Ao final do projeto, será realizado um momento de devolução dos resultados, onde a cartilha será apresentada às membros da AMEBV. Espera-se que, com estas iniciativas, promova-se a participação social e o desenvolvimento de empreendimentos coletivos, otimizando a produção das mulheres e abrindo espaço para novas parcerias e oportunidades.
A proposta da Uema vai além do apoio técnico; busca fomentar um ambiente de empoderamento feminino e solidariedade, contribuindo para uma gestão que respeite e integre a rotina diária das mulheres extrativistas. A expectativa é que, com o engajamento da comunidade e a colaboração da universidade, seja possível criar um futuro mais sustentável e promissor para todas as participantes.
Por: Caio Marcos