Uema promoveu oficina sensorial com plantas aromáticas em alusão ao dia nacional da luta da pessoa com deficiência


Por em 2 de outubro de 2024



             

Em alusão ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, professores e alunos da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) organizaram, no dia 26 de setembro, a oficina prática intitulada “Plantas Aromáticas, um exemplo de inclusão por meio da percepção sensorial”. O evento faz parte do projeto “Jardim sensorial do Campus Paulo VI: Laboratório de experienciação e interconexão de saberes”, que busca sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a importância da inclusão, utilizando as plantas aromáticas como ferramentas de estímulo sensorial.

                         

A oficina, que teve a duração de quatro horas, contou com 20 atividades práticas de 10 minutos cada, nas quais os participantes foram desafiados a percorrer um trajeto com os olhos vendados, guiados apenas pelo aroma e toque das plantas. A ideia foi aguçar os sentidos do olfato e tato, oferecendo uma experiência inclusiva para servidores, docentes e discentes da Uema. A atividade ocorreu na sala da direção do Curso de Química, no Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais (Cecen).

           

O projeto foi coordenado por uma equipe de professores composta por Alessandro Costa Silva (idealizador), Regina Célia Pereira (organizadora) e Maria Ivanilde Rodrigues (consultora), com o apoio logístico das estudantes Layanne Pedrosa e Thayza Costa.

               

A ação foi alinhada com o Setembro Verde, campanha que destaca a importância da inclusão das pessoas com deficiência. A escolha da data foi simbólica por sua proximidade com o início da primavera e o Dia da Árvore, reforçando a ideia de que uma sociedade acessível e inclusiva deve ser sustentável em todos os aspectos.

Durante a oficina, os participantes tiveram contato com cinco plantas aromáticas (manjericão, alecrim, hortelã, boldo e arruda), dispostas aleatoriamente em mesas. A proposta é explorar as diferentes sensações que essas plantas podem proporcionar — não apenas pelo aroma e toque, mas também pela possibilidade de degustação, uma vez que todas são comestíveis. Ao final da experiência, foi aplicado um quiz para avaliar quantas plantas os participantes conseguiram identificar corretamente.

Além de promover uma experiência sensorial única, a oficina buscou destacar a importância da inclusão e da acessibilidade. Segundo os organizadores, as oficinas sensoriais vão além do caráter estético e recreativo, sendo essenciais para a qualidade de vida e o desenvolvimento de percepções sensoriais. A atividade também foi um espaço de reflexão sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência visual e como a natureza pode atuar como aliada no processo de inclusão.

Por: Karla Almeida



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