Uema, NUPEHIC e NEMO realizam abertura do VII Simpósio de História do Maranhão Oitocentista e VII Simpósio Internacional em História Contemporânea


Por em 25 de setembro de 2024



             

Na noite de ontem (24), a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), por meio do Núcleo de Estudos do Maranhão Oitocentista (NEMO) e do Núcleo de Pesquisa em História Contemporânea (NUPEHIC), em parceria com o Programa de Pós-graduação em História (PPGHIST), a Sociedade Brasileira de Estudos do Oitocentos (SEO) e o Grupo de Trabalho Empresariado e Ditadura no Brasil, deu início ao VII Simpósio de História do Maranhão Oitocentista e ao VII Simpósio Internacional em História Contemporânea. O evento, sediado no Prédio de História da Uema, localizado no Centro Histórico de São Luís, propõe como tema central “1824/1964: entre revoluções e golpes”.

A programação do Simpósio se estende até a próxima sexta-feira (27), com atividades que ocorrem das 8h às 19h. O objetivo principal é fomentar debates e divulgar pesquisas sobre eventos históricos fundamentais, como a Confederação do Equador (1824), o golpe civil-militar de 1964 e o regime ditatorial subsequente. Os simpósios traçam um paralelo entre esses dois momentos decisivos na história do Brasil, refletindo sobre as rupturas que moldaram o país e as tensões políticas e sociais que ainda ecoam nos dias de hoje.

O reitor da Uema, Walter Canales, destacou a importância da troca de experiências e das interações proporcionadas pelo evento. “A grande importância do evento é a troca de experiências, os trabalhos apresentados, os contatos interpessoais. Nada substitui o contato pessoal, olho no olho, e é isso que acontecerá nesse evento, deixando um legado importante”, afirmou.

               

Segundo Marcelo Cheche, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Uema e líder do NEMO, a escolha dos temas não foi acidental. “Tanto a Confederação do Equador quanto o golpe de 1964 revelam momentos de ruptura em que diferentes visões de nação estiveram em jogo. Esse debate é crucial para entendermos as raízes dos desafios políticos e sociais que ainda enfrentamos”, explicou Cheche. Ao lado da líder do NUPEHIC, Monica Piccolo, Cheche organiza o evento, que inclui minicursos e debates com o intuito de aprofundar as discussões e incentivar novas investigações.

O Simpósio se apresenta como uma oportunidade única para acadêmicos, estudantes e entusiastas da história se aprofundarem em capítulos relevantes da formação do Brasil. O evento busca contribuir para a construção de um pensamento crítico sobre o passado e o presente do país.

A conferência de abertura, intitulada “A imprensa e a ditadura militar: entre a adesão e a acomodação”, foi proferida pelo professor Rodrigo Patto Sá Motta, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e deu início aos debates que se seguirão ao longo da semana.

Este evento reafirma o compromisso da Uema e dos núcleos de pesquisa envolvidos em promover a reflexão crítica sobre a história do Brasil, incentivando a produção acadêmica e o engajamento social.

Para saber a programação completa do evento, acesse AQUI!

Por: Karla Almeida

Fotos: Thiago Martins



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