“Trote Solidário” é realizado no Campus Caxias


Por em 19 de setembro de 2024



Durante a manhã e tarde da última terça-feira (17), ocorreu no Campus Caxias uma atividade denominada “Trote Solidário”. Ela consiste na doação de sangue, feita de maneira voluntária, pelos alunos calouros e demais acadêmicos. Isso faz parte do Acolhimento feito aos novos alunos. A ação é um trabalho de parceria da AGA/Uema (Superintendência de Gestão Ambiental) e o Hemomar de Caxias (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão).

A professora Deuzuíta dos Santos Freitas, que está à frente da AGA no Campus Caxias, se manifestou: “A AGA faz o Acolhimento dos calouros a cada semestre. O objetivo é promover, através do Trote Solidário, os valores da solidariedade. Que os alunos, ao entrarem na universidade, entendam a importância de ter empatia, responsabilidade social. Essas ações permitem que os alunos se integrem à comunidade de forma positiva desde o início da vida acadêmica. É uma maneira de acolhê-los e já começar com a formação. Fazemos o Trote Ecológico e o Trote Solidário para trabalhar esses valores, de sentir a dor do outro, fazer a sua parte para ajudar a sociedade a se tornar melhor. Doar sangue é um ato de amor, salva vidas”, destacou.

A assistente social do Hemomar Caxias, Antônia Margarete de Castro, falou sobre a atividade: “Estamos nessa emoção, nesse momento importante para todos, do Trote Solidário. A doação de sangue é um benefício. Todos estão aqui de modo voluntário, com o objetivo de ajudar quem, realmente, está necessitando de sangue. O Hemomar trabalha de modo interno e faz várias campanhas para coleta externa. Isso tudo para que não falte o bem precioso, que é o sangue, algo insubstituível. A Uema tem uma parceria com o Hemomar; todos os anos o Hemomar se desloca para a Uema. Neste dia o Hemomar é Uema”, explicou.
“Estamos aqui hoje com esse trabalho de ajudar, cooperar, servir. As pessoas envolvidas fazem isso porque gostam e querem fazer. Os alunos estão sendo nosso pilar nesse momento. O Hemomar agradece muito por estarmos aqui, fomos bem acolhidos pela Uema. Nossos mais sinceros agradecimentos”, complementou.

Uma das doadoras foi a acadêmica Amanda Caroline, do 4º período do Curso de Ciências Biológicas, que falou “Como foi a minha 1ª vez, eu estava bastante nervosa, ansiosa, minha mão suava. Mas quando cheguei na sala fui muito bem recebida pela equipe, todo mundo foi maravilhoso comigo, me explicando como era o procedimento. Achei bacana. Foi indolor. Eu tenho medo de agulha, mas foi muito seguro e, quando eu menos esperei, já tinha acabado. Saber que o meu sangue pode salvar até 4 vidas foi o que, realmente, me motivou a doar”, finalizou.

Antes de doar, os voluntários eram avaliados através de triagem. No final das atividades foram coletadas 38 bolsas de sangue. 20 pessoas foram consideradas inaptas para doação (não foram aprovadas durante a triagem).

Requisitos básicos para doar sangue: apresentar documento oficial com foto, expedido por órgão público; estar bem de saúde; ter entre 16 e 69 anos (desde que a 1ª doação tenha sido feita até 60 anos); jovens de 16 e 17 anos só doam mediante consentimento formal do responsável legal; pesar acima de 50 kg; dormir bem nas 24 horas anteriores à doação; não estar em jejum; não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes da doação; não ter se exposto à situação de risco que favoreça a contaminação por doenças transmissíveis pelo sangue, tais como permanência em prisões e uso de drogas injetáveis.

Por: Emanuel Pereira



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