Cerimônia do Jaleco da turma 22 do Curso de Medicina é realizada no Campus Caxias


Por em 12 de setembro de 2024



                     

Na noite de terça-feira, 10 de setembro, foi realizada no auditório Leôncio Magno, a Cerimônia do Jaleco da 22ª turma do Curso de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) Campus Caxias. Amigos e familiares dos 34 novos acadêmicos estiveram presentes.

O diretor do Curso de Medicina, professor Sinésio Torres, iniciou as falas: “Bem-vindos ao Curso de Medicina da Uema, em nome do nosso reitor, professor Walter Canales, nossa diretora do Campus, professora Valéria Cristina, da nossa chefe de Departamento, professora Irene Silva, parabenizo a todos, estendendo aos familiares. Já estive aí e sei como é difícil atingir esse objetivo, principalmente numa escola pública. Alguém teve que se sacrificar pela gente para atingirmos isso. Temos que ter esse agradecimento. A Medicina é um sacerdócio que exige do aluno antes, durante e depois. Sempre seremos cobrados. Precisamos encarar esse curso como uma grande família que seremos, em 6 anos de convivência. A Direção está aberta para ouvir as demandas de vocês. Este ano conseguimos integralizar o internato, pois estamos sempre procurando aprimorar. Temos que trabalhar em conjunto, vestimos a camisa do mesmo time e faremos tudo para que tenham um curso de qualidade”, destacou.

                     

Em seguida a Chefe do Departamento de Ciências da Saúde, professora Irene Silva, fez uso da palavra: “Esse é um momento extremamente especial. Terminou uma batalha e outra terá início. Vocês pediram e receberam essa graça, pelos esforços de vocês, da família e amigos. Vocês se dão conta de que conseguiram. O jaleco é um instrumento de proteção individual. A cor branca representa o trabalho do médico como um tear com os fios do coração. Ele vai trabalhar com um corpo humano, lembrar que um paciente não é só uma matéria, tem um espírito que envolve muita coisa. Quando vestirem o jaleco, lembrem-se da sua responsabilidade, pois vão trabalhar com vidas. O corpo é um templo sagrado. O que importa é o caráter, a honestidade, a ética e, principalmente, amor. Isso é para sempre. Que nosso convívio seja maravilhoso. Se cuidem e cuidem do seu próximo”, desejou.

Logo depois falou Marla Sousa, representante do Centro Acadêmico Aluízio Bittencourt (CAMABA): “Quando estava no lugar de vocês, escutei partilhas sobre a vida acadêmica. Diziam-me que o importante é aproveitar a jornada até mais que a linha de chegada. Eu não conseguia me enxergar além da dimensão de estudante. E precisava abdicar de datas importantes, sem perder os simulados aos fins de semana. A frase “tudo tem sem tempo” parecia sem sentido para mim e, acho, para alguns de vocês, mas, que ironia, vocês estão aqui hoje. A jornada foi, de fato, importante e gratificante, a partir de nossas vivências, erros e acertos. Ninguém está aqui à toa. Vocês estão se perguntando o que vão desenvolver, se serão bons médicos e médicas. Se alegrem com as pequenas conquistas que a Medicina vai lhes proporcionar ao longo dos anos. Essas pequenas ações vão manter o sonho vivo, fazer valer a pena a linha de chegada. A Medicina vai além dos portões da instituição de que fazem parte a partir de hoje. Poderiam fazer o curso em qualquer lugar, mas o propósito de vocês é estar aqui”, citou.

                   

A presidente da Associação Atlética Cangaceira, Isadora Castelo Branco, fez uso da palavra logo depois: “Esse momento é de vocês e de suas famílias. Vocês já fazem parte da família MedUema. A Cerimônia do Jaleco é quase um ritual de passagem, simboliza não só o início da jornada acadêmica como também o compromisso com a dedicação, a busca pelo conhecimento mas, sobretudo, a empatia e o amor ao tratar a vida humana. Quando iniciei o curso, junto com a alegria senti medo do novo, do desconhecido. Encontrei na Uema e, especialmente na Cangaceira, uma segunda casa. Promovemos a integração através do esporte, um ponto de partida para formar laços e servir como rede de apoio. Ela tem sido refúgio e casa para muitos MedUema. A experiência que viverão aqui forjará os profissionais que serão. Se mantenham firmes nos seus motivos e princípios, se abram. Construam laços dentro e fora das turmas” ressaltou.

O acadêmico veterano do 7º período, Rommayolle Diniz, também se manifestou: “Parabenizo os calouros e seus apoiadores durante esse processo. Todos nós passamos pelo que estão sentindo: o calouro que se mudou para Caxias e não conhece a cidade; o que sai de perto de amigos e familiares e chega num local repleto de desconhecidos; o que nunca havia morado em outra casa além da dos pais; o que não tinha a dimensão de morar fora de casa e se depara com um universo de tarefas e responsabilidades. Essa segunda casa de vocês está cheia de pessoas unidas pelo mesmo objetivo e sonho. Que vão fornecer auxílio e apoio nesses longos 6 anos. E um ombro amigo quando a saudade apertar. Vivam Caxias, sejam felizes e nunca esqueçam o motivo pelo qual desejaram tanto estar aqui”, incentivou.

                     

Andressa Linhares, da turma 21, também disse palavras de acolhimento e apoio aos calouros: “Nossa família é nossa maior saudade e nossa maior motivação para continuar. Um sonho desses custa muito, como estar longe no dia dos pais e das mães, noites de sono. Mas vem a valorização de cada segundo com aqueles que você ama. A MedUema oferece uma nova família, expressada pelo nosso lema, que diz que um sabiá nunca voa sozinho. Tudo vale a pena, cultivem essa família. Contem conosco”, concluiu.

Em seguida fez-se a entrega dos jalecos aos calouros, com a presença dos respectivos padrinhos e madrinhas.

O juramento foi lido pela acadêmica Maria Eduarda Andrade de Araújo Fontinele. Em um telão foram exibidas imagens de calouros mostrando a trajetória deles e em momentos com suas famílias. No encerramento, houve a execução do Hino Nacional e um coffee break.

Por: Emanuel Pereira/Campus Caxias



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