Uema comemora 50 anos do Curso de Medicina Veterinária em evento no Palácio Henrique de La Rocque
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 14 de junho de 2024
Na segunda cerimônia das comemorações do jubileu de ouro – 50 anos em 2024, o Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), homenageou, na tarde dessa sexta-feira, 14, professores fundadores, ex-diretores, o governador Carlos Brandão, como ex-aluno, e funcionários do curso, numa concorrida solenidade realizada no salão de eventos do Palácio Henrique de La Rocque, em São Luís.
De acordo com a diretora do curso, professora Ana Lúcia Abreu, é uma satisfação muito grande estar à frente do curso neste momento de grandes conquistas, quando pode-se observar a qualificação de professores, o que incide, segundo ela, na melhor qualidade de ensino dos estudantes da medicina veterinária na Uema. Atualmente são 53 docentes, desses, 47 doutores, 4 mestres e 2 especialistas.
“Desde sua criação, o Curso de Medicina Veterinária tem contribuído para o desenvolvimento socioeconômico e sempre está alinhado às exigências do mercado para formar profissionais com competência técnica e habilidades humanísticas capazes de atender ao mundo globalizado e transformar o sistema educacional em nosso estado”, destaca a diretora.
O reitor Walter Canales comemora a data com um espírito de motivação pelos resultados que o curso apresenta depois de 50 anos de existência. Conforme ressaltou o professor, o curso atinge esta idade com várias realizações no Estado do Maranhão, entre elas, a formação de grandes profissionais que militam em diversos locais, socializando conhecimentos e valores para a sociedade, a exemplo do ex-aluno Carlos Brandão, que é governador do Maranhão. “Além disso, temos um corpo docente altamente qualificado, temos mestrado, doutorado e uma graduação que é referência no Brasil. Eu só tenho a agradecer a oportunidade de ser reitor da Uema neste momento em que homenageia todos que fizeram e fazem o Curso de Medicina Veterinária”, disse Walter.
Conforme explicou o professor Lourenço Vieira da Silva, fundador do curso, a criação da Medicina Veterinária na Uema não foi um ato isolado, mas fez parte de um projeto de governo. “Quando fui nomeado secretário de Agricultura do Maranhão em 1967, apresentei um plano com quatro vertentes: a primeira, fomento; a segunda, pesquisa e experimentação; a terceira, ensino e formação de mão de obra; e a quarta, extensão rural. Na parte do ensino, eu previ a criação das faculdades de Engenharia Agronômica e Medicina Veterinária”, relatou o professor.
O governador Carlos Brandão, enfatiza a da Escola de Medicina Veterinária da Uema, como órgão de grande importância para o avanço social e econômico do estado. “Eu como o primeiro governador veterinário e primeiro governador egresso da Uema estou muito feliz em está sendo homenageado nesta data histórica”, disse Brandão.
Para o ex-aluno, ex-diretor do curso e ex-reitor da Uema, professor Waldir Maranhão Cardoso, é um orgulho ser docente da Universidade Estadual do Maranhão. “Se apontarmos para os cursos de medicina veterinária criados no Maranhão, o posicionamento que a Uema deu para que o estado possa progredir, com certeza a nossa veterinária tem um papel fundamental e relevante na construção dessa perspectiva histórica”, ressalta Waldir.
Criado em 1974, o curso foi aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Pedro Neiva de Santana. Em 1975, foi incorporado à Federação das Escolas Superiores do Maranhão (FESM) e, em 1979, seu corpo docente foi reconhecido pelo MEC. Até o ano de 2023, graduou cerca de 2 mil médicos veterinários, que ingressaram no mercado de trabalho, não só no Maranhão, mas em todo o Brasil e até no exterior.
O curso teve seu reconhecimento pelo Conselho Federal de Educação (CFE), através do parecer nº 7.154/78 e Decreto da Presidência da República nº 83.067, de 22 de janeiro de 1979. Realizou seu primeiro vestibular em janeiro de 1975, e sua primeira turma colou grau em janeiro de 1979, coincidindo com seu reconhecimento pelo Conselho Federal de Educação.
Por Alcindo Barros