Vice-reitor da Uema e coordenação do Proetnos reúnem com prefeito de Alcântara para discutir implantação de licenciatura quilombola no município


Por em 29 de maio de 2024



                                                                           

Na última segunda-feira, 27, o vice-reitor Paulo Catunda e as coordenadoras do Proetnos, Marivania Furtado e Tatiana Reis, ambos representando a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), reuniram com o prefeito de Alcântara, Nivaldo Araújo, onde encontravam-se também a secretária municipal de Educação, Neidilene Pereira de Castro, o secretário adjunto de Educação, Ewerton Trindade Fraga, e a assessora Jurídica de Educação, Lorena Oliveira Ribeiro.

Durante a reunião, que aconteceu no gabinete do prefeito, a professora Marivania esclareceu os trâmites que envolvem o processo seletivo do Proetnos Parfor/Equidade e, especificamente, as implicações logísticas da oferta de uma Licenciatura em Educação Quilombola (LIEQ), implantada por meio do  Acordo de Cooperação Técnica e Acadêmica firmado entre a Uema e o município de Alcântara, com o objetivo de regulamentar o funcionamento do Proetnos na região.

                                                                           

Diante do exposto, o professor Paulo Catunda apontou para a necessidade de se pensar a iniciativa a partir de três dimensões: Federal, referindo-se ao papel da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), como agente de fomento às novas turmas do programa; Estadual, projetado pela atuação da Uema enquanto instância que rege o Proetnos; e Municipal, no que se refere a importância da Prefeitura e da Semed de Alcântara como base de diálogo e ponto de apoio junto aos futuros cursistas da LIEQ.

Conforme os gestores da Uema, o encontro serviu para reafirmar o Acordo. A professora Marivania, explica que a implantação da Licenciatura tem um significado muito grande, porque as escolas quilombolas de Alcântara e região necessitam de professores qualificados e, de preferência, que  esses atores sejam das próprias comunidades tradicionais.

                                                                           

“O momento de diálogo se constituiu enquanto estratégia essencial para a implementação dessa Licenciatura em Alcântara. Desta vez, de forma pioneira, o curso ocorrerá no interior de uma comunidade quilombola, Oitiua, diferentemente das experiências anteriores do Proetnos, cuja oferta das turmas vinham ocorrendo nas estruturas dos Campi da Uema”, disse Marivania.

Ainda na ocasião, o prefeito e os professores presentes puderam tirar dúvidas sobre o processo seletivo, a logística de deslocamento dos futuros cursistas, bolsas de estudo para estudantes, competências de cada uma das partes do Acordo, o regime de alternância do curso, segmentado entre tempo universidade e tempo comunidade, além de outras questões.

Por Alcindo Barros  

Com informações do Proetnos



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