Alunos do Polo de Santa Luzia do Paruá/Uema realizam “Café Filosófico com Paulo Freire”


Por em 27 de maio de 2024



Alunos do curso de Ciências Biológicas e Letras do Polo Santa Luzia do Paruá do Programa Ensinar de Formação de Professores/Uema realizaram o Café Filosófico com Paulo Freire, com o tema “Educação como prática da liberdade & Filosofia crítica da educação”. A iniciativa fez parte da disciplina Filosofia da Educação, ministrada pelos professores Márcio e Silva Morais e Fábio Soares.

O objetivo foi proporcionar aos discentes conhecer um pouco mais sobre Paulo Freire, renomado educador, filósofo e teórico da educação brasileira, considerado um dos mais importantes pensadores da educação no século XX.

Na ocasião, aconteceu uma roda de conversas, onde todos falaram acerca da temática do educador brasileiro, mediada pelos professores e convidados, sendo nesse café abordado a bibliografia, importância e relevância do diálogo na prática educativa, a concepção de pedagogia crítica, dentre outros temos relacionado ao pensador Paulo Freire, que propunha uma educação problematizadora, onde professores e alunos se engajam em um diálogo igualitário e colaborativo, permitindo que ambos se tornem co-criadores do conhecimento.

“O Café Filosófico foi muito exitoso, se revelando um momento de intensa reflexão, envolveu as duas turmas durante debates, na compreensão de que o processo de ensino e aprendizagem é dialógico e que professores e alunos estão juntos em uma jornada de troca de conhecimentos. Assim, ensinar não é simplesmente depositar informações nos alunos, mas sim uma troca contínua, na qual o educador, também, está prendendo”, disse a Coordenadora do Polo Santa Luzia do Paruá, Maria Neide de Sousa Gomes.

Para o professor Márcio Morais, o Café Filosófico se materializou com um lugar de falar entre os alunos, professores e convidados. “Eles debateram a temática, de forma crítica e na perspectiva da compreensão do processo dialógico enfatizado por Freire, ou seja, um diálogo constante e significativo entre educadores e educandos, onde a realidade é sempre questionada. Esse diálogo é a base para a conscientização, que é o processo de desenvolver uma compreensão crítica sobre a realidade social, política e econômica e agir para transformá-la”, destacou ele.

A aluna Aline Freitas de Jesus, do curso de Ciência Biológicas, frisou o que chamou a atenção dela no estudo sobre Paulo Freire. “A escola é o lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos… Escola é, sobretudo, gente. Gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima, e aqui estamos aprendendo e nos respeitando”, relatou ela durante sua participação no debate.

 

Por: Paula Lima



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