Programa de Pós Graduação em Biodiversidade, Ambiente e Saúde do Campus Caxias completa 10 anos
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 8 de abril de 2024
A direção do Campus Caxias da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), na pessoa da professora Valéria Cristina Soares Pinheiro, parabeniza os professores e funcionários envolvidos no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Ambiente e Saúde, pelos seus 10 anos.
O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Ambiente e Saúde (PPGBAS), Prof. Dr. Flávio Kulaif Ubaid, falou: “No ano de 2012 professores dos cursos de Ciências Biológicas, Enfermagem e Medicina da Uema Caxias trabalharam em uma proposta de um curso de mestrado, que teve como objetivo investigar questões integradas entre Biologia e Saúde, em uma perspectiva interdisciplinar. O PPGBAS surgiu desta iniciativa, pela necessidade de capacitar os egressos dos cursos da Uema e de outras IES dessas áreas e áreas afins”, narrou.
O PPGBAS recebeu sua aprovação pela Uema em março de 2013 e foi recomendado pela CAPES em 17 de dezembro de 2013. Assim, foi implementado o primeiro Programa de Pós-Graduação stricto sensu da Uema no interior do Maranhão, no Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC/Uema). Em março de 2014 foi lançado o primeiro edital de candidatura para o mestrado, com 15 vagas ofertadas. Hoje, comemora-se o 10º aniversário com a marca de 11 turmas e 194 alunos.
De caráter interdisciplinar, o PPGBAS tem focado na formação de recursos humanos visando a qualificação de pesquisadores, docentes e outros profissionais, no desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados para o conhecimento da biodiversidade e para a resolução de problemas socioambientais e de saúde pública decorrentes das doenças tropicais, sobretudo as negligenciadas. Os egressos têm atuado em distintas áreas, tais como no desenvolvimento de pesquisas, dando continuidade à formação em cursos de doutorado, na docência no ensino médio e superior, na atuação direta em hospitais e UBS, bem como na disseminação de conhecimento científico nas áreas que integram suas linhas de pesquisas.
O coordenador do PPGBAS complementa: “Nosso programa tem um forte caráter interdisciplinar, justamente pela composição de professores com formação em áreas distintas da Biologia e da Saúde, o que confere uma capacitação robusta para que nossos egressos atuem em diversas áreas”, explicou.
O professor Flávio também destacou as parcerias estabelecidas pelo Programa: “Nosso corpo docente é composto por, além de professores da Uema, de docentes de outras instituições, que contribuem em suas respectivas especialidades. Temos professores credenciados da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), da UESPI (Universidade Estadual do Piauí) e da UFDPar (Universidade Federal do Delta do Parnaíba –PI), que ministram disciplinas e orientam os alunos do Programa”, ressaltou.
Na última avaliação quadrienal da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) o PPGBAS subiu de conceito, recebendo nota 4. Isso habilitou o Programa a pedir a abertura do doutorado. Durante todo o ano de 2023 a proposta do curso de doutorado foi trabalhada intensamente e o pedido foi submetido no final do ano. As expectativas são grandes e, se for aprovado, o doutorado será o primeiro da Uema no interior do estado.
O coordenador também falou sobre a importância do Mestrado: “Estamos localizados em uma região estratégica no Maranhão, carente de programas de pós-graduação. Temos no estado apenas um programa de doutorado sediado no interior e a região leste, particularmente, é muito pobre nesse quesito. Isso possibilita uma qualificação maior para os alunos em pesquisa e ensino. Além de toda a região leste, atendemos alunos dos estados do Piauí, do Pará, Tocantins e Ceará. Isso mostra a relevância, e, principalmente, a abrangência do nosso Programa em uma região ainda incipiente na formação de pesquisadores”, finalizou.
Este é um esforço conjunto que merece ser reconhecido e comemorado entre todos que, direta e indiretamente, contribuíram para essa história.
Por: Emanuel Pereira