Início do semestre letivo do Proetnos: Educação para a Diversidade Étnica na Uema
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 14 de março de 2024
No último dia 8 de março, teve início o semestre letivo de 2024.1 do Programa de Formação Docente para a Diversidade Étnica, mais conhecido como Proetnos, na Universidade Estadual do Maranhão (Uema). O programa tem como objetivo central formar e qualificar quilombolas e indígenas no estado, por meio de licenciaturas específicas e diferenciadas, para atuarem nas escolas de seus territórios.
Nos campi de São Bento, Itapecuru, Grajaú, Santa Inês e Barra do Corda, o evento de início do semestre contou com a presença da vice-coordenadora, professora Tatiana Reis, o assistente do curso, Igor Carneiro, e o coordenador pedagógico, professor Sérgio Roberto do Proetnos. O objetivo da visita foi realizar um alinhamento com os cursistas da Licenciatura em Educação Quilombola (LIEQ) nos campi de São Bento e Itapecuru.
Para os cursistas da Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena (LIEBI), a reunião ocorreu de forma virtual no dia 09 de março, contando com a participação da coordenadora geral do Proetnos, professora Marivânia Furtado. Durante o encontro, foram discutidas as demandas do semestre que se inicia, visando garantir uma formação de qualidade e alinhada com as necessidades das comunidades indígenas.
Proetnos
O Proetnos foi iniciado em 2016, representando uma experiência pioneira no Maranhão com a primeira turma de Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena. Este programa surge em resposta à demanda histórica dos povos tradicionais por uma educação inclusiva e plural, estabelecendo novos relacionamentos entre os saberes e historicidades dos povos e comunidades tradicionais e o conhecimento ocidental.
Através do Proetnos, a Uema busca reverter um processo histórico assimétrico que exige reparação, promovendo a valorização das culturas e conhecimentos tradicionais. Com uma abordagem pedagógica diferenciada, o programa visa formar professores que estejam aptos a atuar de forma eficaz e respeitosa nas comunidades quilombolas e indígenas, contribuindo assim para o fortalecimento da educação étnico-racial no estado.
Por: Karla Almeida