O diploma como conquista histórica é celebrado pela primeira turma do Proetnos


Por em 21 de setembro de 2023



         

A Universidade Estadual do Maranhão (Uema), por meio Programa de Formação Docente para a Diversidade Étnica do Maranhão – PROETNOS realizou, no município de Grajaú, mais um ato histórico de reconhecimento de direitos dos povos indígenas ao ensino superior específico e diferenciado.

Vinte e um alunos e alunas das etnias Krikati, Gavião e Guajajara, concluintes da primeira turma em Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena do PROETNOS/UEMA, receberam na tarde desta quarta-feira (20), seus diplomas de conclusão dos cursos de Ciências da Linguagem, Ciências  Humanas e Ciências da Natureza, em uma solenidade com a presença da Pró-Reitora de Graduação da Uema, Mônica Piccolo.

                         

A Pró-Reitora da PROG, Mônica Piccolo, destacou em sua fala sobre o compromisso da Uema com a luta histórica dos povos indígenas por reivindicação de direitos: “É o segundo ato de diplomação realizado pela Uema com os alunos egressos desta primeira turma e é o segundo momento em que mais tenho orgulho de fazer parte desta Universidade. Estamos vivenciando a materialização de um esforço coletivo que começou com a persistência e luta de cada um de vocês aliado à sensibilidade dos gestores e gestoras da Uema empenhados nessa causa”.

                       

A cerimonia de diplomação da primeira turma em Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena do PROETNOS/UEMA foi prestigiada pela professora Marivania Furtado, Coordenadora Geral do PROETNOS, pelo prefeito de Grajaú, Sr. Mercial Arruda, pela professora Ana Rita Bezerra, diretora de Campus Grajaú, lideranças indígenas e demais autoridades locais.

                           

A solenidade foi marcada por cantos emocionantes, falas comprometidas com a qualidade da educação intercultural indígena, homenagens e depoimentos comoventes dos diplomados, como o proferido pela diplomada Alessandra Bento Guajajara: “Esse Diploma não é apenas meu, mas de todas as crianças indígenas que estão em sala de aula nas nossas aldeias. A educação é um direito, mas tem que ser do nosso jeito!”.

Fonte: Regiane Araújo 



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