Acadêmicas do Curso de Pedagogia do Campus Caxias encerram primeiro bloco de atividades do Programa Residência Pedagógica
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 1 de junho de 2023
Na quarta-feira, 31, acadêmicas do Curso de Pedagogia do Campus Caxias encerraram as atividades do 1º Bloco do Programa Residência Pedagógica. Elas estiveram na Unidade Integrada Municipal Antônio Rodrigues Bayma, uma das escolas parceiras, para compartilhar as experiências.
A Profa. Dra. Elizângela Martins, do Departamento de Educação da UEMA Caxias e docente orientadora do Programa, falou: “O nosso programa tem por objetivo, nesse sub projeto, a identificação com a docência, assim como os demais. Nosso público alvo são alunos do 1º ao 5º ano e hoje estamos encerrando o 1º Bloco do Residência Pedagógica, de um total de 3 Blocos, cada um com duração de 6 meses. Também estamos aqui para ouvir uma professora que trabalha com a formação de professores do Curso de Pedagogia. É um evento importante que vai se repetir nos outros blocos. Os residentes, pela determinação do próprio Programa, entram nele a partir do 6º período. Então, temos acadêmicas do 6º, 7º e 8º períodos”, explicou.
Para a orientadora, o encontro é um momento solene para as residentes, uma forma de dizer obrigado aos que fazem possível que a Residência aconteça, que são as escolas que as receberam.
O tema “Formação de professores na perspectiva crítica: tensões sobre o que seja humanização”, foi abordado pela palestrante convidada, a Profa. Dra. Maria de Nazareth Fernandes Martins, da UFPI (Universidade Federal do Piauí): “Vim discutir com as residentes, preceptores e gestores, sobre a formação de professores. O Programa Residência Pedagógica é uma política nacional de formação de professores que trabalha com iniciação à docência. O desafio aqui, hoje, é discutir isso e mostrar as tensões que a gente cria quando se pensa nessa formação numa perspectiva crítica, naquela que vai criar condições de desenvolvimento desses residentes. Consequentemente, as residentes, atuando na escola, vão criar condições de desenvolvimento nas crianças”, destacou.
De acordo com a palestrante, o professor em formação deve saber o que é mais desafiador para ele. Se ele não identificar como essa formação vai impactar em sua vida, ficará estagnado. Ele precisa ser afetado, se desenvolver. O professor que não se apropria do conhecimento não causa revolução na sala de aula, na mente do aluno. Não pode ficar preso a modismos, mas trabalhar a aprendizagem com conhecimento científico com os alunos. Ele se questiona como o aluno pode desenvolver atividades se não existem condições favoráveis.
Para Geovana Santos Sousa, gestora da Unidade Integrada Municipal Costa Sobrinho, a Residência é de grande valia. Uma parceria que deu certo, ajudando a efetivar o processo Ensino/Aprendizagem.
Sheila Regina Medeiros Lima, preceptora da Unidade Integrada Municipal Ruy Frazão Soares, disse: “O Residência Pedagógica veio para minha vida como uma revitalização da minha prática pedagógica. Enquanto docente estou aprendendo, fazendo formações, participando de encontros que, de certa forma, fazem com que a prática da gente seja muito mais alegre, mais bonita, mais cheia de conhecimento. A atividade de hoje é a culminância de 6 meses de formação em que nos encontramos para fazer relatos dessa fase. Também apresentamos nossos diários de bordo e vídeos das atividades. É uma honra e um prazer estar nesse Programa”, ressaltou.
Uma das acadêmicas residentes, Cynthia Mascarenhas, do 8º período do Curso de Pedagogia, se manifestou: “Tenho muito a agradecer, primeiramente a Deus, e depois à professora Elizângela, pela oportunidade, e ao Programa, que está me proporcionando esse aprendizado no chão da escola, vivenciar verdadeiramente a realidade dela. Eu precisei e quis vivenciar isso. Poderia ter colado grau no período passado, mas preferi adiar, justamente para viver essa realidade educacional, principalmente em Caxias. A experiência tem sido maravilhosa, com aprendizados todos os dias, não só em relação à Pedagogia em si, a ser docente mas, principalmente, a ser humano. Desenvolvemos relações com as outras residentes, professores das escolas, preceptores, alunos. Uma experiência ímpar”, finalizou.
No encerramento, as residentes exibiram slides que mostravam as atividades desenvolvidas nas escolas. Foram entregues lembranças e servido um lanche aos presentes.
Por: Emanuel Pereira