UEMA Campus Zé Doca promoveu uma noite cultural ‘Minha Terra tem História’
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 24 de maio de 2023
Em alusão ao Dia do Profissional de Letras e também em homenagem ao Bicentenário de Gonçalves Dias, a Universidade Estadual do Maranhão – Campus Zé Doca, em parceria com a Academia Zedoquense de Letras, promoveu o I Concurso de Poesia intitulado “Minha terra tem história”.
Na oportunidade, foram entregues as premiações para os 1º, 2º e 3º lugares das categorias Ensino Médio e Ensino Superior e menções honrosas para os participantes de cada categoria.
O evento contou com as apresentações culturais da professora de Balé, Marquenes Silva e da professora de Música, Andressa Daniele, peça teatral realizada pelos alunos do primeiro período do Curso de Letras, leitura de cordel, declamação de poesias em Libras e apresentações musicais.
Veja as Poesias vencedoras:
MINHA TERRA (Categoria Ensino Médio – 1º lugar)
Minha terra tão amada,
Quantas lembranças tenho por cá;
Todas as tardes ao fim do dia,
Encontro amigos para conversar.
A calmaria que aqui existe
É difícil de encontrar.
Minha cidade se torna única
Comparada a qualquer lugar.
Meu Zé Doca caloroso
De povo acolhedor,
Todos que por aqui passam
Se esquecem de qualquer dor.
Minha terra altaneira
De matas verdejantes;
Sempre ouço os passarinhos
Que cantam a todo instante.
E essa é minha terra
Cheia de histórias para contar.
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam em outro lugar
Hudson Rhonald Carrias de Jesus – Centro de Ensino Antilhon Teóplo Ramos Rocha
QUEM SÃO NOSSOS HERÓIS? (Categoria Ensino Superior) – 1º lugar
Que legado? Que lembrança?
Que história por contar?
Quem faz parte dessa herança?
Quem vos tem como Lar?
No coração do poeta,
As perguntas bramiam.
Renegando o preconceito,
Revelou raízes e o que valiam.
Gonçalves Dias e sua poesia
ressoaram através do tempo.
Deixando sua marca,
Cantando sua terra ao vento.
Sendo a pequenez e o anonimato
Presentes também nessa construção.
Desbravando a terra,
Rompendo a espera,
Repartindo o pão.
Assim como nas entrelinhas das narrativas,
Que enunciam Zé Doca pro mundo,
Recortes, fotos, memórias…
Desembocam num parecer profundo
De que todo incógnito,
Ao por os pés neste rincão,
Abriu estradas, escreveu histórias,
Fez nascer – singularmente-
a honrosa memória desse chão.
Mateus Carvalhêdo de Sousa
Carlos Gomes de Freitas,
Um apenas fechava e abria portas,
O outro médico, homem das receitas.
A quem se deve louvar?
Quem de fato constrói a história?
Quem sem nome rasga os caminhos,
Pode ditar o caminho da glória?
Inspira-me o poeta indianista,
A honrar o pequeno como ao grande,
A louvar os verdadeiros heróis,
Dessa terra retumbante.
Laís de Paula Freitas Carvalhêdo Nogueira – Graduada em Letras / UEMA – Campus Zé Doca
Por: Karla Almeida