Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEMA visita o Campus Caxias


Por em 23 de março de 2023



                           

Na terça e quarta-feira, dias 21 e 22, o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG) da UEMA, Prof. Dr. Marcelo Cheche, esteve no Campus Caxias. Integravam a sua equipe a professora Sandra Moreira (assessora), o professor Fábio Figueiredo (Pró-Reitor Adjunto) e o professor Tiago Massi Ferraz (Coordenador do Pró-Quality, vinculado à PPG, que faz o acompa   nhamento dos programas de Pós-Graduação da UEMA).

Pela manhã ele se reuniu no Auditório Leôncio Magno com diversos professores e acadêmicos. A ideia era apresentar as ações da PPG, especialmente o PIBIC, e sua equipe, aos alunos, pensando a questão da iniciação científica, e aos professores orientadores.

O professor Marcelo falou: “Hoje temos 531 bolsas de iniciação científica. Em 2014 eram 306. Nesse processo, Caxias tinha 29 bolsas em 2014 e hoje tem 92. Em 2021 houve um pico de 112 bolsas. O crescimento em Caxias é maior que o crescimento geral do sistema. É preciso ver onde essas bolsas se concentram e projetar metas para o Campus. Para ter mais bolsas é preciso mais pesquisadores alinhados ao edital”, explicou.

                                   

A professora Sandra abordou pesquisa em nível de iniciação científica (edital PIBIC): “É o primeiro contato que os alunos têm com o mundo da pesquisa. Ele é inserido no mundo em que o seu professor habita. Dura 12 meses e pode ser renovado. A UEMA, o CNPq e a Fapema fomentam esse programa. Na PPG temos também o PIBIC Ações Afirmativas, voltado para os alunos que tiveram acesso à universidade por ações afirmativas da instituição, como cotas, por exemplo. Isso contribui para a formação de recursos humanos na pós-graduação. O aluno que faz iniciação científica tem mais facilidade para escrever o TCC”, ressaltou.

A palestrante também citou o PIBITI (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação). Segundo ela, para ter uma bolsa é preciso que o orientador participe de um edital. Se ele for contemplado com a cota, o aluno entra com a questão da indicação do professor. É preciso que haja um projeto de pesquisa e um plano de trabalho (que é uma parte do projeto). Pontos como objetivos do projeto, metodologia, cronograma e infra-estrutura foram enumerados por ela. A cada mês o professor descreve as ações desenvolvidas no projeto de pesquisa.

Os compromissos assumidos pelo orientador, quando ele submete o edital, foram enumerados: colocar o nome do bolsista na publicação (que o bolsista ajudou a produzir); não transferir o aluno para outro orientador; no meio da orientação não poder se afastar da universidade por mais de 90 dias, entre outros. No período de 1 ano, a cada 3 meses o professor envia uma ficha de avaliação para a PPG sobre o andamento do plano de trabalho. Aos 6 meses, aluno e orientador devem enviar para a coordenação de pesquisa um relatório parcial de suas atividades. Um comitê avalia esse relatório. Quando completarem 12 meses entrega-se um relatório final. Depois disso há o SEMIC (Seminário de Iniciação Científica), onde os alunos apresentam os resultados. O professor pode ser convidado para contribuir em qualquer uma das etapas.

Quanto ao bolsista, ele precisa: ter 20 horas semanais para executar o plano de trabalho; entregar um relatório aos 6 meses, o resumo expandido; o relatório final, participar do SEMIC prévio e do SEMIC. Se, após um 1 ano, ele conseguir publicar um artigo, deve citar que o resultado obtido é fruto da iniciação científica. Se não cumprir alguma das atividades precisa devolver todo o dinheiro recebido. A assessora destacou que o aluno deve manter o currículo lattes atualizado (ele é a identidade estudantil, onde o aluno registra o que fez academicamente na universidade).

                                               

À tarde houve uma reunião da equipe com professores e o Prof. Dr. Emanoel Pires, representante da PPG no Campus Caxias, que se pronunciou: “Pensamos numa proposta para uma PCN para tentar abrir um mestrado em Ensino aqui no Campus com a ajuda dos professores dos cursos de Licenciatura. O objetivo é formar professores para a Educação Básica. Uma proposta profissional e não acadêmica. Alguns encaminhamentos foram dados e vamos trabalha, montar a equipe, as linhas de pesquisa, área de concentração, no texto da proposta, com desejos de que seja aprovada” acredita.

Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN é uma coleção de documentos que compõem a grade curricular de uma instituição educativa. São diretrizes elaboradas pelo governo federal que orientam a educação no Brasil. São separados por disciplina.

Dando continuidade à visita, a equipe apresentou a avaliação do Programa de Biodiversidade, Ambiente e Saúde do Campus Caxias, feita pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O coordenador do Pró Quality, Tiago Ferraz, se pronunciou: “Hoje tivemos uma ação de apresentação dos dados da Sucupira da avaliação quadrienal 2017-2020. Trabalhamos todos os pontos da ficha, a produção intelectual e critérios para uma PCN do Doutorado do Programa de Biodiversidade daqui. O conceito foi elevado para 4 e agora permite que o Programa faça a solicitação junto à CAPES do curso de Doutorado. Agora devem ser seguidos os critérios para a submissão, em novembro, dentro do calendário da CAPES. Será o primeiro doutorado de Caxias e região”, explicou.

Por: Emanuel Pereira



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