Coronavírus: UEMA desenvolve aplicativo para mapear aglomerações no Maranhão


Por em 22 de abril de 2020



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Software colaborativo permitirá que usuários comuns possam “denunciar” pontos de aglomerações no Estado.

Uma equipe de professores do do Departamento de Engenharia de Computação, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), trabalha no desenvolvimento de um aplicativo para gestão de filas no estado. Através do app, o usuário poderá informar as condições de aglomeração em locais que estiver visitando. Dessa forma, através do aplicativo, outros usuários poderão consultar se endereços estão cheios ou vazios, antes de sair de casa.

A equipe é composta pelos professores Pedro Brandão, Marcelo Vidigal, Reinaldo de Jesus e Antônio Jacob. O aplicativo, que ainda está em fase de desenvolvimento, pode ser muito útil na atual crise sanitária que o país enfrenta por permitir o monitoramento dos locais mais procurados, locais de aglomeração, mobilidade social e outras informações obtidas através do relato dos usuários.
Em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a necessidade de isolamento social com objetivo de evitar aglomerações é uma das principais orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate à propagação do vírus.

“Este aplicativo, com essas características, onde qualquer pessoa poderá sinalizar locais aglomerados, é de fundamental importância nos tempos atuais. É  uma ferramenta auxiliar durante toda a passagem da pandemia”, explicou o professor Pedro Brandão, diretor do curso de Engenharia de Computação.

O software, que está sendo desenvolvido pela equipe da UEMA, ainda não possui nome definido ou data oficial de lançamento, mas deve ser disponibilizado gratuitamente nas lojas virtuais de telefones Android/iOS nas próximas semanas.

Sobre o coronavírus

A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório).

Evitar aglomerações é uma das principais recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse sentido, ficar em casa é importante porque, segundo as autoridades de saúde, é a única maneira mais eficaz no momento para frear o aumento repentino no número de casos, o que poderia causar um colapso no sistema de saúde pela falta de leitos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

Por Lucas Vieira


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