UEMA realiza reunião para Elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Itapecuru


Por em 13 de março de 2019



codevasfA Universidade Estadual do Maranhão, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PROEXAE), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão (FAPEAD) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), realizou na manhã de hoje (13), no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicada (CCSA), reunião técnica de socialização de estratégia de Elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Itapecuru. Posterior a apresentação do tema foi aberto ao público para avaliação e colaboração.

De acordo com o vice-reitor da UEMA, Walter Canales, “o desenvolvimento desse Plano mostra a importância da gestão de um Estado por meio de suas bacias hidrográficas. A execução do Plano possibilita o fornecimento de importantes dados para o direcionamento de ações estratégicas que visem a revitalização desse rio e de sua bacia”.

A Engenheira Ambiental, Wellian Moreira dos Santos, fiscal desse convênio, representou o superintendente regional da CODEVASF, Jones Braga, e destacou que essa reunião de partida tem o objetivo de apresentar à comunidade o que foi planejado pela equipe que está à frente dos trabalhos e mostrar as estratégias que serão adotadas para a execução do serviço. “Esse momento é de socialização para a gente construir esse produto da melhor forma possível”, mencionou Wellian.

Para o professor Luiz Carlos Araújo dos Santos, coordenador do Projeto, a reunião sobre o Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Itapecuru, em parceria com a CODEVASF, buscou discutir a metodologia de trabalho e apresentar um relatório parcial do planejamento de todo o processo de execução do projeto.

“Nós estamos com um grande desafio, pois iniciamos a partir de dezembro esse trabalho, que é um marco. É importante que a UEMA possa dar sua contribuição para aquele que é um dos elementos principais hoje, a água, pois com esse planejamento e essa gestão, podemos contribuir socialmente, ambientalmente e economicamente para o Estado do Maranhão”, enfatizou Luiz Carlos.

Na reunião estiveram presentes mais de 60 pessoas de diversas instituições: CAEMA, IMESC, SEMURH, FONASC, Conselho Nacional de Recursos Hídricos, FAEMA, SENAR, NUGEO, CCSA, CECEN, Engenharia de Pesca, Comitê da Bacia Hidrográfica do Mearim e acadêmicos do curso de Geografia.

A Elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Itapecuru está consubstanciada no convênio nº 808800/2016-CODEVASF/UEMA/FAPEAD e o Termo de Referência (TR) está em sintonia com a Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, e sua elaboração tomou por base o que nela se estabelece sobre Planos de Recursos Hídricos (PRH), um de seus instrumentos de gestão, procurando-se adaptar esse conteúdo às condições específicas e ao contexto da bacia em questão. A referida lei estabelece que os Planos de Recursos Hídricos sejam diretores e de longo prazo, e visem a fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos. Assim, os Planos buscam atender aos objetivos da referida Política, principalmente no que tange a assegurar o uso integrado e harmônico dos recursos hídricos, considerando a sua crescente importância estratégica para o Brasil.

O Rio Itapecuru é um curso d’água brasileiro que banha o Estado do Maranhão. Com 1.450 km de extensão e largura que varia de 50 a 120 metros, nasce no sul do Estado e flui no sentido nordeste–norte até desaguar na baía de São José, golfão Maranhense.

Com 52.972,1 km² e ocupando 16% do território estadual, a bacia do Itapecuru é genuinamente maranhense e abastece 75% da população de São Luís, além de outras cidades.

Seu curso pode ser caracterizado fisicamente em três regiões: alto, médio e baixo Itapecuru. Dentre os principais fatores que determinam essa caracterização, pode-se citar a rede de drenagem, o relevo da bacia e a navegabilidade.

Assista https://youtu.be/ze_p7yNRz7Y

Por: Karla Almeida

Fotos: Edson Costa



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