III Semana de Engenharia Civil encerra com mesa redonda sobre infraestrutura viária do Maranhão
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 17 de dezembro de 2018
A III Semana de Engenharia Civil da Universidade Estadual do Maranhão encerrou com uma mesa redonda sobre “Discutindo a Infraestrutura Viária do Maranhão”, realizada sexta-feira(14), no auditório do CCSA, Campus Paulo VI.
Participaram da mesa o vice-reitor da UEMA, Walter Canales, o diretor do Curso de Engenharia Civil, João Aureliano de Lima Filho; o secretário adjunto de Projetos da Secretaria de Infraestrutura do Maranhão (Sinfra), Jorge Kussaba; o consultor de empresas privadas, Azevedo; o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), Antônio Araújo; o vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros Civis do Maranhão e consultor da Caixa Econômica, José Murilo Reis; o representante da Câmara de Engenharia do CREA-MA, Antônio Carlos; e a professora do Curso de Engenharia Civil da UEMA, Teresinha Coelho.
Cada um dos palestrantes discorreu sobre experiências e conhecimento referente ao tema, destacando possíveis soluções para os problemas de infraestrutura e pavimentação no Maranhão.
Eles destacaram o asfalto como fator transformador na vida das pessoas, a interferência do crescimento populacional e o desgaste das vias asfálticas; a falta de projetos ou de gerência de pavimentação; oferta de vagas para engenheiros nos órgãos públicos, falta de recursos para investir em obras públicas, drenagem, uso de materiais alternativos na engenharia, meio ambiente e saneamento básico; dentre outros temas relacionados à infraestrutura; além de reflexões sobre o mercado de trabalho para engenheiros e programas de estágio para os estudantes de graduação.
O vice-reitor comentou sobre a necessidade de mais atividades práticas para os alunos da graduação.“Queremos que nossos alunos tenham vivência de laboratório, de campo, para que tenham experiências com uso de materiais não convencionais, alternativos; utilizando metodologias diferentes. Temos pensado também em uma proposta de criação de uma residência técnica, que os engenheiros poderiam, primeiramente, trabalhar nos órgãos públicos por dois anos. Assim, o residente teria mais conhecimento em obras públicas. Já existe esse tipo de projeto em outros estados brasileiros e aqui em São Luís ainda não conseguimos cativar o poder público”, disse.
Por Débora Souza
Fotos: Luís Paulo