UEMA realiza I Semana de Conscientização e Prevenção da Leishmaniose


Por em 31 de agosto de 2017



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A Leishmaniose caracteriza-se como uma enfermidade emergente, e é uma das doenças mais perigosas da atualidade, mas grande parte da população desconhece suas causas e sintomas. Diante dessa realidade, a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), por meio do Hospital Veterinário, está realizando, no Campus Paulo VI, a I Semana de Conscientização e Prevenção da Leishmaniose com o intuito de esclarecer a comunidade sobre a doença.

Os proprietários dos animais estão sendo atendidos pelos estudantes do Curso de Medicina Veterinária e informados sobre a doença. O objetivo é promover a educação e a conscientização da população sobre a Leishmaniose, abordando os meios de transmissão e a prevenção.

A campanha está acontecendo durante todo o horário de funcionamento do Hospital e irá até amanhã (01). Procure o HU da UEMA, busque as informações necessárias e atualiza-se.

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O QUE É A LEISHMANIOSE?

A leishmaniose visceral ou calazar é uma zoonose que tem caráter crônico e sistêmico em caninos e potencialmente fatal para humanos caso não seja tratada. Ela é considerada um grande problema de saúde pública.

Os cães são os principais reservatórios da Leishmaniose Visceral Canina – LCV em áreas urbanas, porém os gatos também podem ser acometidos pela doença. Eles são infectados através da picada do mosquito contaminado conhecido popularmente como Mosquito Palha ou Birigui – Lutzomyia longipalpis, que se desenvolvem em ambientes úmidos, com baixa luminosidade e ricos em matéria orgânica em decomposição.

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO?

Ocorre durante o repasto sanguíneo, ou seja, quando o mosquito, que é o vetor da doença se alimenta de sangue e inocula a forma contaminante do parasita. Quando o parasita estiver na corrente sanguínea ele se multiplicará e todos os órgãos podem ser afetados de acordo com a resposta imune do hospedeiro. A transmissão só ocorre quando o animal é picado pelo mosquito infectado, uma vez doente, o cão não oferece risco para outros animais e nem mesmo para o ser humano. Desta forma, o homem só pode ser infectado, se for picado por um mosquito contaminado.

QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS?

Existem manifestações clínicas clássicas da doença, mas existem também os animais assintomáticos, ou seja, aqueles que estão infectados mas que continuam sem manifestar os sinais clínicos.

Alguns sintomas que estão associados à doença e que podem levar o proprietário a desconfiar da enfermidade são: perda de peso, apatia, lesões oculares, ferimento de ponta de orelha, lesão no focinho, onicogrifose (unhas grandes), diarreia, descamação seca da pele, pelos quebradiços, nódulos na pele, febre, úlceras, alopecia (perda de pelo), sangramento nasal, dentre outros sintomas.

COMO PREVENIR?

O programa vacinal deve ser associado com outras medidas de controle como o combate do inseto vetor e o uso de coleiras repelentes. É fundamental medidas de controle e profilaxia para que se evite a exposição e a proliferação do agente infeccioso.

– Limpeza ambiental;

– Limpeza de áreas externas como quintais e terrenos;

– Retirada das possíveis fontes de alimentação do mosquito, como matéria orgânica;

– Uso de inseticidas ambientais ou plantas repelentes, como a citronela;

– Impedimento da entrada de animais silvestres em áreas urbanas.

Por: Karla Almeida

Fotos: Rafael Carvalho



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