UEMA promove ação de combate ao mosquito Aedes aegypti
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 18 de fevereiro de 2016
Foi realizada, na manhã de ontem (17), uma extensa mobilização de combate ao mosquito Aedes aegypti. A ação foi promovida pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proexae), em parceria com os profissionais do Serviço Social e Médico, agentes de endemia da Vigilância Epidemiológica e Sanitária do Município e alunos da Assessoria de Gestão Ambiental (AGA), que estiveram reunidos para vistoriar os prédios da universidade e elimininar focos de reprodução do transmissor da Dengue, Zyka Vírus (que pode causar a Microcefalia em bebês de gestantes que foram infectadas) e da Febre Chikungunya.
“Diante do que está acontecendo em todo o país, e sobretudo, no Nordeste, nós nos movimentamos para por em prática medidas que ajudem a cessar a proliferação, com orientações para eliminação do mosquito à comunidade acadêmica”, comentou o coordenador do Posto Médico da UEMA, Marcelo Vasconcelos.
Desde a entrada do Campus, alunos e profissionais da UEMA fizeram a entrega de panfletos com informações sobre os possíveis criadouros do inseto. Jéssica Oliveira, aluna do 9º período do curso de Ciências Biológicas, ressaltou a importância da iniciativa. “O trabalho que estamos fazendo é para o bem de todos, não só para a Uema, mas para toda a sociedade. O mosquito da dengue é um problema de saúde pública”.
Durante todo o trajeto, os agentes de endemias observaram todos os locais com depósitos, baldes, garrafas e etc. Além da ameaça de água parada nestes objetos, eles explicaram que as larvas também podem se desenvolver em lugares arborizados. Segundo Denise Goretti, “a procura também deve ser feita em depósitos de plantas e em árvores, pois se houver qualquer orifício que acumule água limpa, este é um possível local de manifestação do vetor”.
Para o Pró-Reitor da Proexae, Porfírio Cadanedo Guerra, o envolvimento da UEMA nessa campanha é muito oportuno, pois mostra que a universidade acompanha todos os projetos e campanhas em prol da saúde coletiva, consciente da gravidade do problema vivido atualmente. Ele ainda comentou sobre a mobilização que será realizada nos diversos Campi da instituição. “Se não houver uma mobilização geral, não conseguiremos acabar com esse perigo. Precisamos orientar e conscientizar as pessoas sobre os métodos de precaução contra o Aedes aegypti”.
Ciclo do Mosquito – O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.
O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.
Por: Jesilene Corrêa
Fotos: Edson Costa
