UEMA realiza Encontro sobre o Novo Código de Processo Civil
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 11 de novembro de 2015
A Universidade Estadual do Maranhão realizou nos dias 9 e 10 de novembro, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), o Encontro sobre o Novo Código de Processo Civil.
O evento teve como objetivo analisar as repercussões jurídicas do Novo Código de Processo Civil, que entra em vigor em 2016, a partir de diferentes pontos de vista. “É uma lei que vai alterar profundamente a dinâmica do processo civil brasileiro, atingindo todos os processos não criminais em curso no Brasil, por isso reunimos renomados juristas, para discutir essas mudanças que vão atingir direta e indiretamente toda a população”, afirmou Vail Altarugio Filho, chefe do Departamento de Direito, Economia e Contabilidade e Coordenador Geral do evento.
Durante os dois dias de evento os participantes assistiram palestras que abordaram diversos temas, como mediação e conciliação, personalidade jurídica, que estão entre as mudanças no CPC. No primeiro dia do encontro, o Juiz Christian Barros Pinto proferiu a palestra de abertura “As condutas do Juiz no CPC de 2015”.
No segundo dia do evento, pela manhã, foi realizada a palestra “O Novo CPC e os direitos coletivos”, apresentada pelo professor da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco, Arnaldo Vieira Sousa.
“O novo CPC vem com o intuito de resolver as várias mazelas que possuímos no nosso processo judicial, dentre elas a morosidade judicial e isso está ligado a individualização dos processos, que causa atolamento do judiciário, com a quantidade imensa de processos individuais que nós temos. Então os processos coletivos servem de algum modo para resolver esse problema”, afirmou o professor. Durante a sua explanação, Arnaldo falou sobre os objetivos, características e definições dos processos coletivos.
Seguindo a programação, houve a palestra “Alcance da Coisa Julgada no Novo CPC”, proferida pelo juiz federal Marcio Sá Araújo. Durante sua apresentação o juiz falou sobre noções de coisa julgada e de questões prejudiciais, com o intuito de responder o mote central da palestra: a coisa julgada alcança ou não a questão prejudicial. Marcio Sá falou ainda sobre o regime do CPC de 1973 e do Novo CPC.
Durante a tarde foram proferidas as palestras “A fazenda pública e o novo CPC”, ministrada pelo Procurador do Estado do Maranhão, Bruno Tomé Fonseca e “A defesa do réu no novo CPC”, proferida pela assessora jurídica da Procuradoria Geral do Estado, Milayde Patrícia Licar Gomes.
Por:Polyanna Bittencourt