Laboratório de Biomarcadores em Organismos Aquáticos fomenta pesquisas na UEMA


Por em 25 de maio de 2015



A utilização de biomarcadores de contaminação aquática tem se tornado uma ferramenta promissora para a avaliação de impactos ambientais nos ecossistemas marinhos e estuarinos maranhenses. Para fomentar o estudo nessa área, o Programa de Pós-Graduação em Recursos Aquáticos e Pesca (PPGRAP) da UEMA conta com a nova estrutura do Laboratório de Biomarcadores em Organismos Aquáticos, que permite o fortalecimento dos projetos de pesquisa em desenvolvimento no Mestrado.

De acordo com a discente do Programa, Ticianne Andrade, biomarcadores são alterações que o organismo manifesta em decorrência de uma substância a qual está sendo exposta.

“Biomarcadores são respostas que o organismo dá a determinados contaminantes. Existem diversos tipos de marcadores: de efeito, de suscetibilidade, e marcadores de exposição. Aqui no Laboratório, trabalhamos principalmente com biomarcadores de exposição, ou seja, os que estão no ambiente”, pontuou.

Atualmente, 20 pesquisas científicas estão sendo desenvolvidas na área de biomarcadores, de acordo com a professora Raimunda Fortes.

“A estrutura física do Laboratório de Biomarcadores em Organismos Aquáticos é um espaço para conhecimento científico relacionado à validação de biomarcadores hematológicos, genotóxicos e histológicos a fim de subsidiar programas de biomonitoramento e de gestão para o Estado do Maranhão. Essa iniciativa, que conta com a colaboração da professora Debora Martins Santos e da professora Zafira Almeida, garantirá a formação de recursos humanos que atuarão em uma das linhas de pesquisas que mais tem crescido no Estado, resultando na produção de inventos, trabalhos técnicos, científicos e tecnológicos”, explicou.

Ainda de acordo com a docente, os resultados gerados pelas pesquisas produzidas no Laboratório poderão contribuir com órgãos gestores ambientais no sentido de propiciar informações científicas capazes de auxiliar em planos de contingência para reduzir os danos ao ambiente e à sociedade provocados por eventuais acidentes com contaminantes em ambientes aquáticos do Maranhão.

Um das pesquisas desenvolvidas pelo Programa de Pós-Graduação, foi a da discente Débora Batista, realizada em intercâmbio com a Universidade da Geórgia (UGA). O trabalho intitulado “Entre o rio e a inovação tecnológica: educação ambiental para o fortalecimento das comunidades pesqueiras da Baixada Maranhense” visitou comunidade pesqueiras da Costa Norte da Geórgia, Estados Unidos e da Baixada Maranhense.

De acordo com a estudante, “o intuito da pesquisa foi compreender os processos de gestão compartilhada entre órgãos governamentais, não-governamentais e setores organizados das comunidades pesqueiras e, realizar um intercambio cientifico e cultural entre alunos da Universidade Estadual do Maranhão e da University of Georgia”.



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